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Eleições/Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: último dia para oficializar candidaturas para as legislativas

Bissau – Na Guiné-Bissau, hoje é o último dia que a lei prevê para a entrega da documentação dos partidos de candidatos a deputados das eleições legislativas de 4 de Junho. O PAIGC CE foi um dos movimentos a oficializar a sua candidatura, numa coligação inédita. 

Votação na segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau
Votação na segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau Liliana Henriques/RFI
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Os quatro principais partidos, isto a contar das últimas eleições legislativas, PAIGC, Madem G-15, PRS e APU-PDGB depositaram, esta terça-feira, os respectivos dossiers no Supremo Tribunal de Justiça, que na Guiné-Bissau, assume o papel do Tribunal Constitucional.

Em declarações aos jornalistas, os representantes destas quatro forças políticas mostraram-se confiantes na vitória nas eleições legislativas, marcadas para 4 de junho.

Alguns acreditam que vão ganhar sozinhos. É o caso do Madem G-15, cujo líder, Braima Camará aponta para os resultados alcançados pelo actual governo como cartão de visita para que os guineenses continuem a confiar no seu partido.

O PRS, pela voz do seu dirigente Roberto Metcha apresenta como novidade o facto de, pela primeira vez, o partido de Kumba Lalá ir às eleições com um candidato ao cargo de primeiro-ministro. Trata-se de Florentino Mendes Pereira, antigo ministro da Energia.

A APU-PDGB, do actual primeiro-ministro, Nuno Nabiam aponta para a estabilidade no país, factor que o seu dirigente Augusto Gomes diz ser resultado do trabalho do actual Governo, como determinante para que os eleitores votem no partido.

A grande incógnita era saber se o Supremo Tribunal iria aceitar ou não o dossier do histórico PAIGC. Circulam indicações de que a justiça poderia rejeitar a candidatura deste partido devido à problemas relacionados com o seu último congresso.

O que é facto é que o dossier do PAIGC, que vai às eleições numa coligação com mais quatro partidos, foi aceite pelo Supremo Tribunal de Justiça. A questão agora é saber se será aceite de forma definitiva ou não. O Supremo tem oito dias para apreciar e divulgar as listas admitidas para as eleições de Junho.

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