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Guiné-Bissau / Guiné-Conacri

Guiné-Bissau preocupada com surto de Ébola na vizinha Guiné-Conacri

A Guiné-Bissau está atenta "mas sem muita preocupação" com um surto da gripe aviária no Senegal. O que faz mesmo soar o sinal de alerta vermelho na Guiné-Bissau é o surgimento de casos de infecção e de mortes pelo Ébola na vizinha Guiné-Conacri, as autoridades sanitárias guineenses tendo convocado para amanhã terça-feira, uma reunião de emergência sobre o assunto.

Pessoal médico com equipamento de protecção em Conacri aquando da epidemia de Ébola em 2015.
Pessoal médico com equipamento de protecção em Conacri aquando da epidemia de Ébola em 2015. © Cellou Binani, AFP
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Cinco anos depois do fim de uma grave e longa epidemia que matou 11.300 pessoas, boa parte na África Central e Ocidental, nomeadamente na Guiné-Conacri, este país está a conhecer um novo surto de febre hemorrágica.

A informação chegou, de forma oficial, ao Ministério da Saúde, no Domingo, através de uma nota da delegação da OMS em Bissau.

O coordenador do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), Dionísio Cumba, disse esta Segunda-feira que a situação é bastante preocupante, tendo em conta a proximidade e a mobilidade da população entre os dois países.

Dionísio Cumba explicou que a informação da OMS dava conta do caso de uma enfermeira que morreu do Ébola, cujo cadáver foi levado para uma outra localidade e que agora a doença está a alastrar-se na Guiné-Conacri.

A preocupação das autoridades sanitárias guineenses é no sentido de saber se existe alguém que possa ter estado naquele funeral e que agora se encontra no país.

A Guiné-Bissau faz fronteira a leste e a sul com a Guiné-Conacri. Actualmente não existem restrições de acesso entre os dois países.

Na Terça-feira, o COES vai reunir delegados da Saúde das regiões leste e sul, ONG que actuam naquela zona e parceiros internacionais para propor medidas de prevenção ao Ébola.

Num outro aspecto, há relatos de um surto da gripe aviária H5N1 no norte do Senegal.

O director-geral da Pecuária da Guiné-Bissau, Bernardo Cassamá, disse que a situação merece atenção mas sem grandes preocupações porquanto toda a importação de produtos avícolas feita no Senegal ocorre na região sul daquele país onde ainda não há relato de qualquer surto da gripe aviária.

 

 

 

 

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