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ONU

Ucrânia e crise climática no centro do debate da Assembleia Geral da ONU

Começa esta terça-feira, em Nova Iorque, a 78a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Um encontro que volta, este ano, a ser marcado pela guerra na Ucrânia, nomeadamente pelo desejo das grandes potências em obterem o apoio dos emergentes contra a Rússia. A crise climática que não deixa de provocar vítimas, pode vir a ser passada para segundo plano.

Começa esta terça-feira, em Nova Iorque, a 78a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Começa esta terça-feira, em Nova Iorque, a 78a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. AP - Bryan Woolston
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Todos os anos os estados-membros da ONU reúnem-se em Nova Iorque para discutir os grandes dossiers mundiais: guerra na Ucrânia, urgência climática e os objectivos de desenvolvimento sustentável a atingir até 2030.

"Reconstruindo a confiança e reacendendo a solidariedade global: acelerando a acção na Agenda 2030 e seus Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) rumo à paz, prosperidade, progresso e sustentabilidade para todas as pessoas", é o tema do debate geral.

Chefes de Estado e de Governo de pelo menos 145 países devem marcar presença na assembleia geral. Os discursos, em teoria, duram 15 minutos. Em 1960, Fidel Castro falou durante 269 minutos.

Pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia, em Fevereiro de 2022, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky marcará presença no encontro. No ano passado, participou virtualmente através de um discurso previamente gravado. 

Volodymyr Zelensky falará, igualmente, amanhã no Conselho de Segurança da ONU, onde estará o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergueï Lavrov.

Este ano, Dennis Francis, em representação de Trindade e Tobago, enquanto presidente da Assembleia Geral será o primeiro a discursar, segue-se o secretário-geral da ONU, António Guterres.

O primeiro chefe de Estado a discursar será o Presidente do Brasil, José Inácio Lula da Silva, seguindo-se o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, enquanto país anfitrião.

Os grandes ausentes da Assembleia Geral são os líderes da França, Reino Unido, China e Rússia. O Presidente francês Emmanuel Macron fica no país para receber a visita do rei de Inglaterra Carlos III. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, não se desloca a Nova Iorque devido à sua agenda extremamente preenchida. 

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