Violência de militares contra manifestantes em Myanmar cujo embaixador na ONU rejeita junta
A polícia da Birmânia, disparou hoje balas de borracha contra manifestantes em Rangun que reclamavam a reposição da democracia. Isto um dia depois da ruptura espectacular do embaixador do país na ONU, com a junta militar, dizendo que representava uma democracia eleita.
Publicado a:
Face a novas manifestações este sábado, forças da ordem, dispararam balas de borracha contra manifestantes reclamando a reposição da democracia, na capital da Birmânia, Rangun, mas também noutras cidades do país.
Em Monwya, cidade do centro do país, uma mulher foi ferida pela polícia, soube-se de fonte hospitalar. Mas três orgãos de informação tinham informado antes que a mulher morreu.
Um habitante de Monwya declarou à agencia noticiosa Reuters que as forças da ordem estavam a utilizar canhões de água contra os manifestantes.
Estados Unidos, União europeia, ONU e Organização da cooperação islâmica contra junta militar
Foi neste clima de violência que o embaixador Kyaw Moe Tun, de Myanmar ou Birmânia, denunciou na assembleia geral da ONU, a junta militar e suas atrocidades contra a população civil e dirigentes políticos, apelando ao apoio da comunidade internacional.
O embaixador birmanês foi aplaudido e encorajado pelos representantes dos Estados Unidos, União europeia e a Organização da cooperação islamica.
O embaixador Kyaw Moe Tun, recordou que representava um governo democraticamente eleito e a Liga nacional para a democracia de Aung San Suu Kyi, que foi presa assim como outros dirigentes políticos.
Enfim, o diplomata birmanês, citou o secretário geral da ONU, António Guterres, que afirmou há dias que um golpe de Estado militar não é aceitável neste mundo moderno.
Violência de militares contra manifestantes em Myanmar cujo embaixador na ONU rejeita junta
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro