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África

Terroristas matam três soldados franceses em missão pela França no Mali

47 soldados franceses morreram já no Sahel desde o início da operação miltiar em 2013, três militares gauleses morreram ontem no Mali, na zona perto das fronteiras com o Níger e o Burkina Faso. O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou a sua "grande emoção" e "saudou a memória dos 3 militares franceses. 

Terroristas matam três soldados franceses em missão pela França no Mali
Terroristas matam três soldados franceses em missão pela França no Mali © AFP/Daphné Benoît
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Três soldados franceses foram ontem mortos por uma bomba artesanal na zona das três fronteiras no centro do Mali, onde a força anti-terrorista francesa Barkane foi reforçada desde janeiro.

"O blindado no qual viajavam fazia uma ronda de inspecção quando foi atingido por um engenho explosivo na região de Hombori em Gourma na parte norte do Mali", anunciou a presidência francesa num comunicado.

Com os três mortos eleva-se para 47 o número de soldados franceses mortos no Sahel desde 2013 no quadro das missões Serval e Barkane. O balanço global é de 48 mortos, quando acrescentado um soldado morto no Chade em 2013 no quadro da operação Epervier.

Macron, manifestou "grande emoção" e "saudou a memória dos 3 militares

O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou a sua "grande emoção" e "saudou a memória dos 3 militares franceses,Tanerii Mauri, Quentin Pauchet e Dorian Issakhanian, "mortos pela França no cumprimento da sua missão.

O chefe de Estado francês, recordou ainda a determinação da França "em prosseguir a luta contra o terrorismo", nomeadamente na região fronteiriça do Níger e Burkina Faso e numa superfície vizinha onde actua o o grupo jiadista stado islâmico do Grande Sahel, declarado inimigo número um por ocasião da cimeira de Pau, no sudoeste da França, em janeiro de 2020.

Face à persistência da violência jiadista e conflitos intercomunitários, as autoridades de transição no Mali não excluem negociações com grupos armados, como defendia o Presidente Ibrahim Boubacar Keïta, deposto por um golpe militar em agosto.

Paris tem adoptado uma posição mais intransigente mas admite agora não ser contra negociações com certos elementos jiadistas, exceptuando Al Qaeda e o grupo estado islâmico.

01:10

3 soldados franceses mortos no Mali

 

 

 

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