Ilha do Príncipe, reclama mais poderes na autonomia no seio de S. Tomé e Príncipe
Em S. Tomé e Príncipe, Filipe Nascimento, Presidente do Governo Regional do Príncipe levantou o véu da autonomia depois de ter sido chumbada recentemente no parlamento a sua revisão. No encontro com o Presidente do parlamento santomense, Filipe Nascimento voltou a frisar a questão e foi mais longe solicitando uma lei específica para a sua região.
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O Presidente do governo da Ilha do Príncipe defende a revisão da constituição para clarificar as questões dúbias no seu entender da autonomia regional.
“ Defendemos a revisão da constituição com objectivo da sua actualização ao actual modelo da autonomia”.
Segundo Filipe Nascimento, o estatuto politico administrativo tem muitas zonas cinzentas, por isso é preciso o seu aperfeiçoamento:
“ Entre as várias autonomias temos a financeira e esta é uma autonomia que nossa opinião carece de um avanço considerável”.
O chefe do executivo regional que é jurista de formação defende a elaboração de uma lei eleitoral para a Região Autónoma do Principe:
“Região autónoma merece de uma lei eleitoral para órgãos eleitos sobretudo para os deputados regionais”.
Filipe Nascimento que sucedeu Tozé Cassandra na chefia governo regional no seu inicio do seu mandato negou receber a ministra cessante do turismo, Maria da Graça Lavres, por sinal a sua conterrânea um caso que causou crispação entre os executivos central e regional e que parece estar ultrapassado.
Maximino Carlos, correspondente, em São Tomé e Príncipe.
Correspondência de São Tomé e Príncipe, 6/10/2020
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