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França

Presidente francês Macron e chanceler alemã Merkel reforçam cooperação no Mediterrâneo

O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu hoje no Forte de Brégançon, no sudeste da França, a chanceler alemã, Angela Merkel. No final do encontro durante uma conferência de imprensa conjunta os dois estadistas abordaram vários assuntos de política internacional, europeia e africana, como o golpe no Mali.

Presidente francês Macron e chanceler alemã Merkel reforçam cooperação no Mediterrâneo e condenam golpe no Mali
Presidente francês Macron e chanceler alemã Merkel reforçam cooperação no Mediterrâneo e condenam golpe no Mali POOL/AFP
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Paris e Berlim defendem "a estabilidade no Mediterrâneo oriental e desempenham papéis complementares" nos esforços visando uma retoma do diálogo entre a Grécia e a Turquia, declarou, no fim da tarde de hoje, o Presidente francês, Emmanuel Macron.

O presidente francês fez estas declarações durante uma conferência de imprensa conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, que recebeu hoje na residência presidencial de férias do Forte de Brégançon, no sudeste da França. 

Os dois estadistas abordaram vários assuntos de política internacional, europeia e africana, como o golpe no Mali.  

"O nosso objectivo comum no Mediterrâneo oriental é preservar a soberania europeia e a estabilidade", sublinhou, o presidente francês.

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Emmanuel Macron, presidente francês

"O nosso objectivo estratégico, no Mediterrâneo oriental, é claro, é o mesmo: a soberania europeia e a estabilidade. Que resultados procuramos obter?

"Reverter a escalada da tensão, o respeito da nossa soberania e da soberania dos nossos parceiros europeus e uma agenda construtiva para o Mediterrâneo oriental, com  todos  os países da zona, em particular com a Turquia.

Logo, com a Turquia, há que restabelecer as coisas, quando há provocações ou são cometidos excessos.

"A nossa soberania tem de ser respeitada, mas também temos que ter uma agenda positiva onde temos que reintegrar a Turquia e temos que ter uma agenda clara, sobre questões como a Líbia, por exemplo, onde soubemos definir com as Nações Unidas, vários objectivos comuns".

De notar enfim, que a Alemanha e a França condenaram claramente o golpe de Estado no Mali, mas não têm que se substituir à soberania maliana, acrescentou, o Presidente Macron, recordando que o exército francês e seus parceiros estão no Sahel a pedido dos países da região.

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