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França

Macron anuncia verbas suplementares para ajudas aos mais carentes e enfermeiras

O presidente francês, Macron, anunciou hoje que o Estado e colectividades departamentais, conseguiram arrecadar 160 milhões de euros para ajudar os mais carentes e pessoal médio da saúde. Mas sindicatos e associações de ajuda reagiram que dizendo que toda esta camada mais frágil da população perdeu 15% do seu poder de compra nos últimos 17 anos.  

Presidente francês, Macron anuncia subsídios para pessoas frágeis, idosos e enfermeiras
Presidente francês, Macron anuncia subsídios para pessoas frágeis, idosos e enfermeiras AP - Olivier Matthys
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As ajudas a agregados familiares que vão ser dadas pelo Estado e colectividades num valor de 160 milhões de euros para financiar subvenções e gratificações no quadro da Covid, perderam nos últimos 17 anos 15% do seu poder de compra, sobretudo para pequenos ordenados em escalões inferiores ao salário mínimo.

Esta é uma primeira reacção dos diversos sindicatos e associações caritativas ao anúncio feito pelo presidente Macron, que o pessoal de saúde médico, sobretudo enfermeiras e auxiliares vão beneficiar dum subsídio no quadro de um envelope de 160 milhões de euros. 

O presidente fez estas declarações nos encontros de Toulon, no sul de França, sobre ajudas e abonos familiares a camadas da população mais carente e da terceira idade. 

Macron, quer assim exprimir "reconhecimento e homenagear profissionais que prestam serviço a domicílios aos mais velhos ou que a doentes" e que se sentiram isolados neste período do coronavírus.

Assim, o presidente francês anunciou que o ministério da solidariedade e o do gabinete do primeiro ministro, mobilizaram 80 milhões de euros, mas também as colectividades departamentais, conseguiram do seu lado, arrecadar mais 80 milhões de euros, para recompensar diversas profissões que trabalham na ajuda a residências dos mais carenciados, nomeadamente, as enfermeiras. 

01:07

Presidente Emmanuel Macron anuncia um envelope de 160 milhões de euros para cuidadores

"Quando falamos em ajudas a domícilio, prestadas por enfermeiros, auxiliares e pessoal ajudante, estamos a falar de toda uma plêiade de profissionais, muito diferentes, que permitem a pacientes e idosos viver e resistir em casa. Sobretudo neste período da covid.

"Estes profissionais de saúde desempenharam um papel essencial e são sobretudo enfermeiras pois estamos a falar de profissões desempenhadas por 97% de mulheres que praticaram corajosamente uma organização metódica na distribuição de refeições ou realizaram curativos a domicílios.

"Estes homens e mulheres não receberam o subsídio Covid-19, pelo hoje quero oficializar a decisão que foi tomada para reconhecer o papel que tiveram nesse serviço ao domicílio. O ministério da saúde e solidariedade e o próprio primeiro ministro conseguiram  mobilizar cerca de 80 milhões de  euros mas também a nível local os departamentos mobilizaram outros 80 milhões de euros, somas que vão permitir recompensar fianceiramente esse pessoal de saúde." 

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