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Estados Unidos

Comício de lançamento de campanha de Donald Trump hoje em Tusla muito aguardado e criticado

Tusla cidade de Oklahoma é esta noite palco do primeiro comício de campanha do Presidente Donald Trump, candidato à sua reeleição no quadro das eleições presidenciais de 3 de novembro nos Estados Unidos. Um comício para o qual espera 100 mil pessoas mas muito contestado pelos democratas e associações cívicas numa altura de manifestações e cenas de violência após a donegro George Floyd por um agente policial branco.   

Presidente americano Donald Trump lança campanha em Tusla, Oklahoma, como candidato à sua reeleição nas presidenciais de novembro
Presidente americano Donald Trump lança campanha em Tusla, Oklahoma, como candidato à sua reeleição nas presidenciais de novembro AFP/File
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O presidente americano, Donald Trump, candidato à sua reeleição em novembro faz hoje em Tusla o seu primeiro comício de campanha, após uma ausência dos palcos desde março por causa da pandemia do coronavírus que atinge duramente os Estados Unidos.

O comício inicialmente previsto para ontem teve de ser adiado para hoje porque os negro-americanos que assinalavam a 17 de junho o fim da escravatura em Tusla, cidade de Oklahoma, denunciaram isso como uma afronta à memória da emancipação dos últimos escravos.

Tusla, é também o lugar mais importante da linchagem de negros da história americana, pelo que a sua escolha para o lançamento da campanha de Donald Trump, é denunciada pelos democratas.

Mas ironia da história, foi Abraham Lincoln, primeiro presidente do partido republicano, que emancipou os escravos negros, contra os votos do partido democrata.

Trump, espera falar para mais de 100 mil pessoas em Tusla

Dito isto, o Presidente americano, anuncia na sua conta Twitter, que o presidente da câmara municipal de Tusla G.T. Bynum, suspendeu o recolher obrigatório para que os seus apoiantes possam estar presentes no comício sob o slogan "Tornar a América Grande Outra Vez".

Trump, que espera 100 mil pessoas, usará da palavra duas vezes, no interior do recinto para aqueles que conseguiram entrada, e no exterior para as pessoas que não puderam comprar os seus bilhetes que foram esgotados.

Mas este regresso de Trump aos palanques é também criticado devido às últimas manifestações contra o racismo e violência policial no seguimento do assassínio do negro-americano, Georg Floyd e também porque o país continua ameaçado pela pandemia do coronavírus, que já fez mais de 118 mil mortos. 

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