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França/ Política

Tem início campanha para segunda volta de autárquicas francesas

Pouco mais de  dois meses depois do adiamento, motivado pela  epidemia do novo coronavírus que assolou a França,a campanha para segunda volta das autárquicas francesas teve início  na terça-feira. Segundo os analistas, a  mesma  é marcada  por alianças entre  os principais partidos, tanto à  esquerda como à direita,nas grandes cidades francesas.

Uma mesa de voto na cidade de Mulhouse, no dia 15 de  Março, data da primeira volta das eleições autárquicas francesas de 2020.
Uma mesa de voto na cidade de Mulhouse, no dia 15 de Março, data da primeira volta das eleições autárquicas francesas de 2020. SEBASTIEN BOZON / AFP
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As listas dos candidatos às autarquias foram depositadas na terça-feira, depois de  múltiplas  negociações  entre partidos e de acordos com estratégias de aliança, em várias regiões.

Em Paris, onde o dissidente do partido governamental, Cédric Villani, decidiu manter a sua candidatura  por não  ter conseguido realizar um acordo com a autarca cessante, a socialista Anne Hidalgo, foi concluído um pacto entre ecologistas e socialistas, que coloca Hidalgo na  posição de favorita para um segundo mandato.

Na primeira volta, Anne Hidalgo obteve 29,3% dos votos, ou seja, a maior percentagem realizada na capital francesa.

O candidato ecologista  David Belliard, que terminou com 10,8% dos votos, associa-se a campanha da autarca socialista, contra a sua rival da direita, Rachida Dati.

Dati do partido Les Républicains, considerou na quarta-feira que, a batalha pela muncipalidade de Paris está longe de ter sido ganha pela sua adversária socialista. 

A candidata dos Republicanos, afirmou que em caso de vitória proporá uma gestão diferente da cidade de Paris, direcionada para os mais vulneráveis e as classes médias.

A campanha a decorrer, é  também marcada pela aliança entre a direita e o partido La République en Marche do Presidente Emmanuel Macron, em cidades como Bordeaux, Lyon e Strasbourg .

Segundo os analistas a outra novidade do escrutínio, que terá lugar no dia 28 de Junho, é que a esquerda conseguiu realizar a união na maioria das grandes metrópoles, com excepção de Lille, onde a presidente  cessante da câmara municipal, a sociaiista Martine Aubry, será confrontada com uma aliança entre ecologistas e o partido governamental.

De acordo com o primeiro secretário do Partido Socialista francês, Olivier  Faure, a segunda volta das eleições autárquicas, será caracterizada por um choque entre a esquerda e o bloco formado pela direita e os liberais.

          

 

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