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Mundo

Estados Unidos pedem reunião do conselho de segurança da ONU sobre Hong Kong

Os Estados Unidos e o Reino Unido pediram hoje uma reunião do conselho de segurança da ONU, por videoconferência, para analisar a situação em Hong Kong, que retomou as manifestações do ano passado, denunciando um projecto de lei que a China quer adoptar sobre a segurança nacional naquele território semi-autónomo e poder assim penalizar vozes críticas ao regime chinês.  

Crise de Hong Kong debatida pelo conselho de segurança da ONU a pedido dos Estados Unidos críticos contra lei liberticida da China
Crise de Hong Kong debatida pelo conselho de segurança da ONU a pedido dos Estados Unidos críticos contra lei liberticida da China AFP/File
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A diplomacia mundial está hoje marcada pela reunião por videoconferência dos membros do conselho de segurança da ONU, sobre a crise de Honk Kong, a pedido dos Estados Unidos o que provocou a ira da China.

"O conselho de segurança não é um instrumento para que os Estados Unidos possam manipular a seu bel prazer", declarou Zhao Lijian, porta-voz do ministério chinês dos negócios estrangeiros. 

Pequim acusa Washington de fazer do conselho de segurança um refém denunciando o pedido americano para analisar um projecto duma lei chinesa sobre a segurança nacional em Hong Kong. 

Vários países ocidentais assim como a oposição pró-democracia em Honk Kong, estão contra o texto legislativo chinês que pretende amordaçar as liberdades no território semi-autónomo.

O diploma debatido na Assembleia popular chinesa veio no seguimento de novas manifestações em Hong Kong na continuidade das manifestações reclamando mais democracia no território.

China quer sancionar vozes pró-democracia em Hong Kong

O projecto do texto prevê punir actividades separatistas, terroristas, subversão e ingerências estrangeiras na ex-colónia britânica. Os Estados Unidos, o Reino Unido, a Austrália e o Canadá exprimiram os seus receios sobre o texto liberticida chinês.

De notar que na quarta-feira Washington revogou o estatuto especial oferecido a Hong Kong abrindo a via à supressão de privilégios comerciais do antigo território britânico. 

Tudo isto se passa num contexto de fortes tensões entre Pequim e Washington, por causa do coronavírus chinês com o Presidente americano Donald Trump a anunciar novas medidas de pressão sobre a China ainda hoje durante uma conferência de imprensa.

 

 

 

 

 

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