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Reino Unido

Primeiro ministro britânico, Boris Johnson, anuncia desconfinamento progressivo

Está lançado o desconfinamento progressivo no Reino Unido, anunciado ontem pelo primeiro ministro britânico, Boris Johnson. O plano  permite o regresso ao trabalho quando é possível e a livre circulação respeitando a distância de dois metros entre as pessoas. Mas a oposição trabalhista e os sindicatos criticam o plano temendo uma nova onda do coronavírus que ainda não está de todo controlado.

Primeiro ministro britânico, Boris Johnson anuncia desconfinamento progressivo, mas é criticado pela oposição e sindicalistas
Primeiro ministro britânico, Boris Johnson anuncia desconfinamento progressivo, mas é criticado pela oposição e sindicalistas REUTERS - TOBY MELVILLE
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O primeiro ministro britânico, Boris Johnson, é criticado pela oposição e sindicatos depois de ter apresentado ontem os contornos do seu plano de desconfinamento progressivo.

Com um balanço de mais de 32 mil mortes da pandemia coronavírus, Boris Johnson, prolongou, no entanto, até 1 de junho, o confinamento decretado em março, com receio de uma nova onda de contaminações.

Mas com este processo de saída progressiva do confinamento, as pessoas poderão recuperar a sua livre circulação saindo das suas casas para fazer desporto, caminhadas ou convívio com familiares e amigos, respeitando o distanciamento social de 2 metros.

Segundo o plano de Boris Johnson, se o teletrabalho continua a ser recomendado, aqueles que têm problemas para trabalhar em casa como operários de fábricas e da construção civil, são encorajados a regressar aos seus postos de trabalho.

Oposição trabalhista e sindicatos criticam o plano

Apesar desta flexibilidade, o líder do Partido trabalhista, na oposição, Keir Starmer, critica o plano exigindo mais clareza, reforçado por Thomas-Symonds, encarregado dos assuntos internos, que reclama medidas necessárias de segurança.

Também o secretário geral do sindicato TUC, Frances O'Grady, disse temer que a precipitação provoque o caos.

No ensino, os sindicatos, estão contra a reabertura de jardins infantis e escolas primárias no começo de junho caso haja progresso na luta contra a pandemia.

"É um projecto "irresponsável decidido sem qualquer consulta", lamentou, Kevin Courtney, do Sindicato da educação nacional.

Enfim, na Escócia, a primeira ministra, Nicola Sturgeon, disse que o plano não será aplicado na região, porque está "convencida que essas medidas poderão contribuir para um descontrolo do vírus".

 

 

   

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