Valls apoia proibição de burquini em França
O primeiro-ministro francês Manuel Valls disse compreender e apoiar as decisões dos presidentes de cinco municípios franceses que proibiram o uso do burquini. Valls diz que está decisão se deve ao facto de estes “não serem compatíveis com os valores da França e da República”. O colectivo francês contra a islamofobia diz que vai recorrer da decisão.
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As declarações de Manuel Valls aparecem, esta quarta-feira, no diário “La Provence”. O primeiro-ministro francês diz “compreender” e "apoiar" a decisão dos presidentes de câmara de cinco localidades francesas que proibiram o uso do “burquini”.
Para Manuel Valls o burquini, não é uma moda mas sim a tradução "de um projecto político anti-sociedade, fundado na subserviência da mulher". No entanto, o chefe do governo não acredita que uma lei sobre a proibição do vestuário seja a solução. Aos olhos de Valls são os próprios muçulmanos que devem rejeitar a visão mortal do Islão.
Manuel Valls retomou as declarações de Jean-Pierre Chevènement, que assumiu a direcção da Fundação para o Islão, e pediu aos muçulmanos para serem mais discretos acrescentando que essa discrição se deveria aplicar a todas as religiões.
Entretanto o colectivo francês contra a islamofobia disse que vai recorrer da decisão de proibir o uso do burquini junto dos tribunais.
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