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ÁFRICA

Nigéria: crise de chefia no Estado Islâmico

O ex-Boko Haram, grupo do Estado Islâmico na África Ocidental, com epicentro na Nigéria, teria novo chefe.Trata-se de Mosab Albarnaoui que, segundo o semanário oficial do Estado Islâmico, terá sido designado governador da organização para a África Ocidental.

Bandeira do Estado Islâmico
Bandeira do Estado Islâmico Reuters
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Mosab Albarnaoui parece pertencer a uma tendência menos radical e menos extremista, mais próxima do autoproclamado Estado Islâmico. E substituiria no cargo Haram Abubakar Shekau, considerado de uma linha ultra-radical, que rejeita a sucessão.

Abubakar Shekau veio hoje dizer numa mensagem difundida no Youtube que continuaria “sempre presente” e que teria sido “enganado”, distanciando-se da organização mãe.

A tomada de posição abre assim duas tendências no grupo islamita nigeriano, o que pode deixar o Daesh menos operacional na região, como nos disse Gustavo Plácido dos Santos, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais e de Segurança, IPRIS.

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Gustavo Plácido dos Santos, investigador do IPRIS

Os Estados Unidos avisaram já os seus cidadãos para os riscos de se deslocarem a 20 dos 36 Estados da Nigéria, devido aos problemas de segurança que existem na sequência da crise no ex-Boko Harem.

O Departamento de Estado afirma ser difícil prestar assistência aos cidadãos americanos na região, onde tem havido seaquestros de mulheres e crianças e ataques à mão armada.

O eventual novo líder do ex-Boko Haram, Mosab Albarnaoui será filho de Mohammed Yusuf, fundador do ex-Boko Haram, que foi executado em 2009.

O grupo exerce, sobretudo, a sua influência no nordeste da Nigéria e nos países vizinhos, nomeadamente, no norte do Camarões
 

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