Nigéria: dois anos depois do rapto
Faz hoje dois anos que o grupo terrorista Boko Haram raptou 276 raparigas em Chibok, na Nigéria. Pouco depois do rapto, 57 jovens conseguiram fugir. Continuam, no entanto, 219 raparigas desaparecidas, numa altura em que o Boko Haram publicou um vídeo onde surgem 15 de entre elas.
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É a primeira vez desde o rapto que há provas que algumas das jovens continuam vivas.
O governo nigeriano não está a conseguir combater o grupo terrorista que utiliza as crianças como escravos, bombas humanas ou soldados.
O presidente nigeriano Muhammadu Buhari já procurou negociar com o grupo terrorista ao propôr a libertação de alguns membros do Boko Haram em troca das jovens. A negociação, no entanto, ficou sem efeito.
Foram hoje organizadas várias vígilias e marchas na Nigéria, nomeadamente em Chibok, em frente ao liceu onde as crianças foram raptadas.
O padre nigeriano Simon Ayogu considera que a emoção mundial suscitada por este rapto perdeu fulgor e que é preciso insistir na educação para impedir que mais casos se repitam.
Simon Ayogu
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