RDC e Bélgica de costas voltadas
As relações entre a República Democrática do Congo e a sua antiga potência colonial, a Bélgica, têm-se deteriorado com registo de encerramento de consulados e mesmo de diminuição do número de voos entre as capitais dos dois países.
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A RDC pediu à Bélgica para fechar um consulado e reduzir o número de voos da companhia Brussels Airlines rumo ao antigo Congo Belga.
Bruxelas fechou, assim, o consulado em Lubumbashi, sudeste da RDC. Por seu lado o antigo Zaire decidiu fechar o seu consulado em Antuérpia, norte da Bélgica.
A companhia aérea Brussels Airlines, filal da alemã Lufthansa, reduziu de sete para quatro as ligações semanais entre as capitais dos dois países.
As relações entre o gigante africano e a sua antiga potência colonial degradaram-se desde o início do ano com Bruxelas a por termo à sua cooperação em vários domínios com Kinshasa devido a preocupações em torno do respeito dos direitos do homem e da segurança.
Um subsídio de 25 milhões de euros previsto nesse envelope foi nomeadamente retirado para ser reinjectado em grupos de ajuda humanitária a operar na RDC.
O presidente Joseph Kabila descartou deixar o poder no final do seu mandato em Dezembro de 2016, mergulhando de novo o país na violência.
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