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Gabão

CEEAC mantém suspensão do Gabão

A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) decidiu manter a suspensão do Gabão na organização regional, defendendo que este período terminará quando a ordem constitucional for restabelecida no país.

CEEAC decidiu na sexta-feira manter suspensão do Gabão.
CEEAC decidiu na sexta-feira manter suspensão do Gabão. © CEEAC
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Apesar de a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) ter decidido manter a suspensão do Gabão, onde em Julho houve um golpe de Estado que depôr o Presidente Ali Bongo Ondimba, esta organização reconheceu o carácter "pacífico e inclusivo" da transição no país, prometendo restabelecer este Estado como membro de pleno direito assim que "a ordem constitucional" for restabelecida.

Esta decisão saiu do encontro da CEEAC na Guiné Equatorial onde estiveram representados países como Angola, congo, Chade ou São Tomé e Príncipe. Após o golpe de Estado, o popular general e Presidente de transição Brice Oligui Nguema encontrou-se com todos os chefes de Estado da CEEAC, excepto com o Presidente angolano, João Lourenço.

A continuação desta suspensão pode estar ligada ao facto de alguns líderes africanos não quererem ver legitimado este golpe de Estado levado a cabo por membros do círculo militar mais próximo de Ali Bongo Ondimba e que contam agora com um grande apoio da população. Muitos poderão recear um efeito dominó nos seus próprios países. 

Se obedecer ao calendário de transição democrática estabelecido, o actual líder gabonês, o general Brice Oligui Nguema, deve levar a cabo eleições em Agosto de 2025, ou seja, cerca de dois anos depois do golpe de Estado no país.

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