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Chade/Sudão

Guerra no Sudão perturba também economia do vizinho Chade

Chade – Entre 20 a 30 000 sudaneses, em fuga da guerra no Sudão, refugiaram-se no estremo leste do vizinho Chade. Embora a fronteira tenha sido encerrrada um corrredor humanitário reservado à passagem dos civis foi mantido. Os preços, esses, têm estado a disparar como o constatou a reportagem de Carol Valade.

Refugiados sudaneses no Chade em Koufroun, a 28 de Abril de  2023.
Refugiados sudaneses no Chade em Koufroun, a 28 de Abril de 2023. REUTERS - MAHAMAT RAMADANE
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Como as mercadorias provenientes do Sudão deixaram de poder circular o enviado da rfi ao leste do Chade,  Carol Valade, constatou o aumento dos preços no mercado de Farchana, a apenas 50kms da fronteira sudanesa.

Dingamnoudji Mbairade enche o depósito da motorizada para ir trabalhar.

"Aqui a economia é muito mais alimentada pelo Sudão. Sendo que quando começou esta crise os preços dispararam. Todos ! O combustível, mas também a alimentação: tudo !"

O merceeiro Gassi Mahamat Abakar, por seu lado, descarrega a sua mercadoria. 

"A massa, a farinha, os biscoitos: tudo isto vem do Sudão. O problema é que incendiaram armazéns no Sudão, a mercadoria foi queimada. Outros foram saqueados. Posso-te garantir que não há mais nenhuma segurança lá. Os importadores deixaram de encaminhar mercadorias, tudo ficou bloqueado."

Os importadores procurarm agora abastecer-se na Líbia, Camarões ou Níger: rotas muito mais demoradas e também bastante incertas.

Reportagem de Carol Valade, adaptada por Lígia Anjos 

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