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Sudão

Negociações de paz sobre conflito no Sudão decorrem na Arábia Saudita

Há já quatro semanas que o Sudão está a ser assolado por uma guerrilha entre os militares e os paramilitares, com o primeiro encontro presencial entre as partes para tentar um cessar-fogo a decorrer na cidade de Jeddah, na Arábia Saudita. Por enquanto, as negociações são secretas, com fontes diplomáticas sauditas e norte-americanas a confirmarem que o encontro está a decorrer.

Os confrontos entre militares e paramilitares prosseguem em Cartum apesar das negociações entre as duas partes na Arábia Saudita.
Os confrontos entre militares e paramilitares prosseguem em Cartum apesar das negociações entre as duas partes na Arábia Saudita. AP - Marwan Ali
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Pela primeira vez, o exército regular liderado pelo General al-Burhan e as Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares de Mohammed Hamdan Dagalo, conhecido como "Hemedti", sentaram-se frente a frente para tentar negociar o fim do conflito no Sudão que em quatro semanas já fez mais de 700 mortos e pelo menos 5.000 feridos, levando a que milhares de pessoas abandonassem as suas casas e criando um nova crise de refugiados na região.

A reunião está a decorrer em Jeddah, na Arábia Saudita, com o apoio do executivo saudita, mas também norte-americano, com as partes a escreverem nas redes sociais que um período de tréguas deve ser "correctamente" implementado de forma a que possa ser prestada a ajuda necessária às populações e que "discussões técnicas" estão a ser levadas a cabo.

A comunidade internacional espera que mais do que um cessar-fogo, com vários a terem já falhado nas últimas semanas, seja possível encontrar um acordo de paz duradouro no país. Analistas internacionais ouvidos pela agência AFP dão conta que está agora em curso uma guerra de atrito no Sudão e que os dois lado têm capacidades militares equivalentes, o que pode levar a um longo braço-de-ferro armado no país.

Em Cartum, os aviões militares continuavam hoje de manhã, levando a cabo ataques aéreos e com conflitos armados um pouco por toda a cidade. Os médicos alertaram que mais de metade dos mortos nestes conflitos, são civis.

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