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Liberdade de imprensa

Carta a autoridades de transição do Mali e Burkina Faso sobre liberdade de imprensa

Burkina Faso/Mali – 30 organizações, incluindo a Repórteres sem fronteiras e meios de comunicação da África ocidental, mas também esta estação emissora, a RFI, dirigiram uma carta às autoridades do Mali e do Burkina Faso para denunciar as pressões e ameaças em relação à comunicação social e respectivos profissionais. 

30 organismos ligados à comunicação social mobilizam-se em prol da liberdade de imprensa no Burkina Faso e no Mali.
30 organismos ligados à comunicação social mobilizam-se em prol da liberdade de imprensa no Burkina Faso e no Mali. © Estúdio gráfico FMM
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Ao todo são 30 organizações de meios de comunicação social de África e do mundo: canais de televisão, estações de rádio, jornais, federações de jornalistas como Joliba TV News, L’observateur Paalga, France 24, a Federaçãi dos jornalistas africanos, a RFI, Omega MédiasLe MondeWakat SeraLibération.

A missiva, dirigida às autoridades de transição do Burkina Faso e do Mali, coincide com o Dia mundial da liberdade de imprensa.

A iniciativa acaba por ser um repto lançado a ambos os regimes quanto ao mau desempenho destes no que diz respeito à liberdade dos profissionais de comunicação social, lembrando os compromissos por estes assumidos neste âmbito, nomeadamente, no que diz respeito à Carta africana dos direitos humanos e dos povos.

Sadibou Marong é responsável do escritório para África da RSF em Dacar, no Senegal. Ouvido por Guillaume Thibault ele explica as razões desta iniciativa.

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Sadibou Marong, responsável do escritório para África da RSF em Dacar, entrevista de Guillaume Thibault, 3/5/2023

"É preciso batalhar pela liberdade de imprensa e pela liberdade de expressão de forma mais vasta !

Trata-se para nós de uma iniciativa de solidariedade lembrando, de alguma forma, a importância capital do respeito e promoção da liberdade de imprensa.

E isto tanto no caso do Mali, que perdeu dois lugares na classificação dos Repórteres sem fronteiras, descendo para a posição número 113, como no caso do Burkina Faso, que se tornou 58° e recuou 17 lugares na classificação de RSF.

Poder-se-ia tratar de um despertar para que as autoridades destes dois países percebam o que está em causa e tomem imediatamente as decisões para que todos os jornalistas possam exercer sem risco de represálias. 

Nomeadamente quanto aos compromissos internacionais em termos de liberdade de expressão e de liberdade de imprensa, e em particular a Carta africana dos direitos humanos e dos povos."

A RFI, Radio France Internationale, nomeadamente, viu as suas emissões serem suspensas em ambos os países em 2022.

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