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Senegal/ Tunísia

Repórteres Sem Fronteiras alerta para a desinformação

O último relatório da Repórteres Sem Fronteiras revela esta quarta-feira, 3 de Maio, que o Senegal e a Tunísia foram os países que mais recuaram no índice da liberdade de imprensa. Na edição de 2023, a organização destaca particularmente os efeitos da desinformação, com a Noruega a ser o país melhor colocado no ranking e a Coreia do Norte a ocupar a última posição.

O último relatório da Repórteres Sem Fronteiras revela esta quarta-feira, 3 de Maio, que o Senegal e a Tunísia foram os países que mais recuaram no índice da liberdade de imprensa.
O último relatório da Repórteres Sem Fronteiras revela esta quarta-feira, 3 de Maio, que o Senegal e a Tunísia foram os países que mais recuaram no índice da liberdade de imprensa. © Phóng viên không biên giới (Reporters Sans Frontiers)
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Propaganda política, manipulação económica e conteúdos falsos, criados pela inteligência artificial. O efeito da desinformação é a grande ameaça à liberdade de imprensa em todo o mundo, reconhece a organização Repórteres Sem Fronteiras no último relatório.

A organização sublinha que a Noruega continua a ocupar o primeiro lugar do ranking, pelo sétimo ano consecutivo, destacando, porém, que a Irlanda subiu para a segunda posição, passando à frente da Dinamarca que desceu para o terceiro lugar.

No outro extremo da tabela também há mudanças, com os últimos três lugares a serem ocupados exclusivamente por países asiáticos: O Vietname a China e, sem grande surpresa, a Coreia do Norte ocupa a última posição.

 

 

Senegal e a Tunísia: os países que mais recuaram

No Senegal, onde a possibilidade de um terceiro mandato do Presidente Macky Sall suscita oposição, a Repórteres sem Fronteiras denuncia "a acentuada deterioração das condições de segurança dos jornalistas". O Senegal que foi até aqui um "modelo regional até recentemente".

 

Nesta 21° edição, a ONG denuncia “o crescente autoritarismo do Presidente da Tunísia e da incapacidade de Kais Saied tolerar as críticas da comunicação social”. A Tunísia que ocupa a 121.ª posição, desceu 27 lugares.

Cabo Verde e Angola perdem posições

Cabo Verde e Angola desceram de posição no índice da liberdade de imprensa. Cabo Verde ocupa agora na 33.ª e Angola, que perdeu 26 lugares, ocupando a 125.ª posição.

A Guiné-Bissau também subiu para a 78.ª posição e Moçambique subiu quatro lugares, estando 102.º lugar. A Guiné Equatorial regista a maior subida dos lusófonos, ocupando agora 120.º lugar.

Portugal passou a liderar o grupo de 44 países com “uma situação satisfatória”. No ano passado, ocupava o 7.º lugar e estava no grupo de oito países com uma “situação muito boa”.

De acordo com a edição de 2023, publicado  por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e com 180 países, as condições para o exercício do jornalismo são más em 7 de cada 10 países.

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