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Sudão

Sudão: 3 anos após a queda de Bashir, um país à deriva

Há precisamente 3 anos Omar Al Bashir era derrubado no Sudão. Os militares, esses, mantêm-se de pedra e cal no poder, não obstante a contestação contínua da sociedade civil. 

Protesto em Cartum contra o Conselho Millitar de Transição que comanda o Sudão.
Protesto em Cartum contra o Conselho Millitar de Transição que comanda o Sudão. REUTERS/Mohamed Nureldin Abdallah
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3 anos depois o Sudão continua sem governo já que os civis acabaram por desistir de apoiar as autoridades militares.

Desde novo golpe de Estado em Outubro de 2021 a classe castrense, no poder, não consegue novos parceiros para o executivo, como pede a comunidade internacional para a retoma da ajuda.

Desde essa data que pelo menos 90 pessoas morreram ao protestarem contra a manutenção dos militares no poder, com registo de centenas de detenções.

O país està à beira do colapso económico: a moeda está em queda livre tendo perdido um quarto do seu valor desde o golpe.

A inflação situa-se nos 260%, de acordo com o Programa alimentar mundial 9 milhões de pessoas estão numa situação de fome severa.

Tinham sido já os motins denunciando o aumento do preço do pão que tinham estado na origem da queda de Omar al Bashir.

Com os militares a dominarem Cartum a sua transferência para o Tribunal penal internacional é um cenário cada vez mais inverosímil.

Aliás na semana transacta cerca de vinte responsáveis do antigo regime foram, mesmo, absolvidos pela justiça, sinal de que os ventos de mudança parecem pertencer agora ao passado.

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