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Sudão

Sudão : polícia ataca com gás lacrimogénio, mas não dispersa manifestantes

A polícia sudanesa atacou com gás lacrimogéneo os manifestantes que lutam contra a junta militare contra o golpe de outubro, junto ao palácio presidencial em Cartum.

Des opposants soudanais au coup d'État dans les rues de Khartoum Nord, le 13 novembre 2021.
Des opposants soudanais au coup d'État dans les rues de Khartoum Nord, le 13 novembre 2021. © AFP
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As forças de segurança tentam, desta forma, fazer dispersar a concentração e os revoltosos que queimam pneus e barricam as ruas com pedras, segundo testemunhas oculares.

Milhares de pessoas manifestam-se, esta terça-feira, por todo o Sudão, gritando palavras de ordem contra o exército e contra o golpe militar de outubro que acabou com o período de transição para democracia que se vivia no país.

O forte dispositivo de segurança, estacionado por toda a capital, esta terça-feira, nomeadamente, a polícia anti-motim, forças paramilitares e o próprio exército, não dissuadiu as manifestações organizadas pela Associação dos profissionais sudaneses, que exige um poder civil, na sequência da demisssão, há dois dias, do primeiro ministro civil.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse, entretanto, esta segunda-feira, “ter tomado nota” da demissão do primeiro ministro sudanês, e o chefe da Liga Árabe apelou a “uma acção urgente” para resolver a crise no Sudão.

Recorde-se que após o golpe militar de 25 de outubro, 57 manifestantes foram mortos, como adianta um sindicato dos médicos pró-democracia.

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