São Tomé e Príncipe oficializou plano de zonas marinhas protegidas
Para fazer face ao aumento da pesca desregulada, São Tomé e Príncipe oficializou o plano de zonas marinhas protegidas. A pesca desregulada associada à mudança climática têm estado a influir na redução de pescado no mar santomense.
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São Tomé e Príncipe está a reforçar a sua capacidade de fiscalização marinha com o apoio de vários parceiros, nomeadamente Portugal.
Devido à escassez de peixe em São Tomé e Príncipe, os pescadores vêm-se obrigados a ultrapassar as áreas delimitadas de pesca. Luísa Madruga, coordenadora de zonas marinhas protegidas, sublinha que a situação aumenta as despesas dos pescadores além de os obrigar a ir “cada vez mais longe para trazerem algum peixe para casa”.
Por isso, o país tem vindo a encetar esforços em estreita ligação com os parceiros, entre os quais a União Europeia, para proteger os ecossistemas marinhos e costeiros.
Isto acontece numa altura em que os meios de fiscalização na zona económica exclusiva do país estão a ser reforçados em parceria com Portugal.
Já no inicio do ano passado, a ONG Marapa denunciava a problemática da escassez de pescado, acrescentando que se nada for feito, haverá nos próximos anos uma carência enorme de peixe no mar santomense.
Para além da pesca ilegal com barcos de grande capacidade, as mudanças climáticas, estão a influir na escassez de pescado na zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe.
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