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São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe vive impactos indirectos da guerra na Ucrânia

O Presidente ucraniano estima que o continente africano está a ser refém da invasão russa na Ucrânia. Zelensky assegurou que as dificuldades nas negociações para tentar retomar os portos ucranianos nas mãos dos russos podem agravar a crise alimentar mundial.

Embarcações de pescadores de Santa Catarina, São Tomé e Príncipe.
Embarcações de pescadores de Santa Catarina, São Tomé e Príncipe. © RFI/Lígia Anjos
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São Tomé e Príncipe está a viver os impactos indirectos do conflito no Leste da Europa. "Esta guerra na Ucrânia não nos atinge directamente, mas indirectamente há impactos económicos de países que precisam de cereais para sobreviver e que vinham da Ucrânia", aponta o sociólogo Olívio Diogo.

"Parte destes produtos vinham para São Tomé e Príncipe e estamos a sentir directamente o impacto da guerra na Ucrânia", afirma o sociólogo são-tomense.

São Tomé e Príncipe está a sentir a escassez de alguns produtos que vinham Ucrânia porque o arquipélago não consegue ser auto-suficiente. "Não temos condições para melhorar tecnologicamente, nem estamos como recorrer a novas ferramentas para a agricultura, que continua a ser de subsistência. Quanto à pesca continuamos a ter o mesmo problema, temos métodos de pesca tradicionais, que tínhamos há 20, 30 ou 40 anos e não passamos para um sistema de pesca semi-industrial", descreve.

O arquipélago tem a pesca para consumo local e pesca do resulta do acordo com a União Europeia e com o Japão. O país vive do turismo, das receitas que produz e da agricultura rudimentar.

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