Ministro de Macron suspeito de violação sexual
França, a direita pressiona o ministro francês da Acção e Contas públicas, Gérald Darmanin, a demitir-se, após o inquérito preliminar sobre acusações de violação sexual, enquanto a maioria continua a apelar ao respeito da presunção de inocência. Um grupo de feministas pede igualmente na Internet ao governo para demitir o ministro, que diz ser vítima de difamação e calúnia.
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"Tendo em conta graves acusações contra o ministro francês das Contas públicas, Darmanin e para a serenidade da acção pública, pensamos que ele não tem outra escolha senão demitir-se", declarou um dos porta-vozes dos Republicanos, Maurence Sailliet, na oposição.
A justiça abriu recentemente em Paris, um inquérito sobre uma acusação de violação sexual, visando o ministro francês, que o contesta vigorosamente com uma queixa por difamação e calúnia.
As acusações de violação, datam de 2009, e uma queixa tinha sido arquivada, por falta de provas, em 2017.
A queixosa é uma antiga call-girl, que acusa Darmanin, quando este era jovem jurista da UMP, com a promessa de a defender num caso de litígio, em troca de sexo.
É o mundo da virtude e imaculaldo do presidente Macron, que "bate com a cabeça na parede", declara outra drigente da oposição de direita, Lydia Guirois.
Por seu lado, a secretária de Estado para a igualdade entre homens e mulheres, Marlène Schiappa, pediu hoje para se deixar a justiça trabalhar na serenidade.
Posição diferente, teve Aurore Bergé, porta-voz dos deputados do partido em Marcha do Presidente Macron, dizendo que a "presunção de inocência não deve dar lugar à presunção de culpabilidade".
De notar que ontem um abaixo assinado lançado por feministas a circular na Net, pedindo ao primeiro-ministro, para pôr fim às funções de Darmanin, havia sido assinado por 3.000 pessoas.
Ministro francês do presidente Macron acusado de violação sexual
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