Caíu o pano sobre o Festival de Cannes
O Festival de cinema de Cannes encerrou na noite passada, aqui em França num palmarés tido como decepcionante.
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O sueco Ruben Öslund deixou Cannes com a palma de ouro para "The square", ele que já fora recompensado em 2014 com o prémio do júri na mostra Un certain regard com Snow Therapy.
Em causa uma sátira envolvendo um conservador de museu cujas convicções são abaladas por questões como a ajuda aos migrantes, ou aos sem abrigo.
A França, país anfitrião, conseguiu várias recompensas caso do Grande prémio para "120 battements par minute" de Robin Campillo.
A história de Act Up Paris, ong de defesa dos seropositivos.
O realizador realçou a emoção que o festival lhe proporcionou e a homenagem através deste filme aos mortos e aos sobreviventes.
O Festival de Cannes recompensou também o americano Joaquin Phoenix em "You were never really here" para interpretação masculina, na sua vertente feminina foi a modelo alemã Diane Kruger a obter a distinção no filme "Aus dem nichts".
Destaque também para a lusofonia: o português Pedro Pinho venceu o Prémio da Federação Internacional de Críticos de Cinema, com o filme "A fábrica de nada" na Quinzena dos realizadores.
Em causa as ameaças de desmentalemento de uma fábrica na zona de Lisboa nos tempos da austeridade portuguesa e a tentativa dos trabalhadores de assumirem a respectiva gestão.
Por seu lado o brasileiro Fellipe Barbosa ganhou o prémio Revelação na Semana da Crítica com o filme "Gabriel e a montanha".
A morte no Malawi em 2009 de um jovem turista brasileiro é o ponto de partida de uma longa metragem que retraça o périplo africano de Gabriel, no final da sua volta ao mundo.
Confira aqui a crónica do encerramento do Festival.
Rescaldo do 70° Festival de cinema de Cannes
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