Édouard Philippe: “sou um homem de direita”

Emmanuel Macron, presidente francês, nomeou hoje Édouard Philippe para o cargo de primeiro-ministro. O presidente da câmara de Le Havre eleito pelo partido Os Republicanos, e próximo de Alain Juppé, apresentou-se como “um homem de direita”.

Bernard Cazeneuve e Édouard Philippe em Matignon. REUTERS/Benoit Tessier

Na cerimónia de passagem de poder Édouard Philippe sublinhou, ainda, a admiração que tem pelo antecessor, Bernard Cazeneuve.

Édouard Philippe substitui o socialista Bernard Cazeneuve. Tal como o novo presidente do país, Emmanuel Macron, é um novo rosto da política francesa, pouco conhecido do grande público.

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Édouard Philippe, primeiro-ministro de França

As reacções à nomeação hoje do novo primeiro-ministro não se fizeram esperar.

"Esta foi uma decisão individual, não se trata de um acordo político". Uma ressalva feita pelo secretário-geral do partido Os Republicanos, de centro direita. Bernard Accoyer alega manter-se a ambiguidade sobre o programa que proporá este Governo antes de os eleitores se poderem pronunciar nas eleições legislativas de Junho.

Do outro lado do xadrez político, o primeiro secretário dos socialistas, Jean Christophe Cambadélis, alegava que sendo Édouard Philippe um homem de direita o parlamento precisa é de esquerda.

A líder da extrema-direita, Marine Le Pen, afirmava que se está perante a aliança sagrada das velhas direita e esquerda para prosseguir as políticas de austeridade e de submissão a Bruxelas.

Enquanto Jean-Luc Mélenchon, da França insubmissa, de esquerda radical, alegava que o novo presidente assumirá o controlo de toda a classe política nacional apelando, por isso, a uma alternativa a este cenário.

Por seu lado os centristas do Modem congratulavam-se com o novo primeiro-ministro, a sua vice-presidente Marielle de Sarnez, alegava que esta era a prova de que estava em curso uma larga união.

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Miguel Martins dá-nos conta das reacções à nomeação do novo primeiro-ministro