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Saúde

Erradicação do paludismo em São Tomé e Príncipe pode não acontecer já em 2025

São Tomé e Príncipe poderá ver comprometida a sua meta de eliminar o paludismo em 2025. O país integra a lista de países em via de eliminação desta doença. O surgimento da pandemia da Covid-19 e da epidemia de dengue, têm influenciado no retrocesso dos progressos alcançados.

O combate contra o paludismo em São Tomé e Príncipe ainda não atingiu os nivéis desejados pelas autoridades.
O combate contra o paludismo em São Tomé e Príncipe ainda não atingiu os nivéis desejados pelas autoridades. GETTY/DEA PICTURE LIBRARY
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Apesar da cobertura da pulverização intra-domiciliar, que permite a redução dos mosquitos e da sua consequente procriação, atingir actualmente mais de 63% das casas em São Tomé e Príncipe ainda é inferior ao desejado. Isto significa, segundo João Alcântara, coordenador do programa nacional de combate ao paludismo, que a população não está ainda suficientemente protegida.

A ilha do Príncipe que tinha zero casos, começa a constituir preocupação para as autoridades sanitárias do país. Mesmo assim a ilha do Príncipe e Cauê, são os locais com menor incidência de paludismo como refere o coordenador do programa nacional de combate ao paludismo.

"O país não deveria ter um único caso este ano, mas já estamos com mais de 1.000 casos, o que significa que a nossa meta não será cumprida", informou o responsável.

A baixa imunidade da população também está a influenciar o aumento de casos de paludismo, como refere este coordenador.

"A população tem uma baixa imunidade porque o paludismo diminuiu e não há imunidade", declarou.

Por isso, a Organização Mundial de Saúde, através da sua representante interina do escritório em STP, Claudina Cruz, apela para a manutenção da vigilância de forma a evitar o ressurgimento de casos de paludismo, desenvolvendo esforços adicionais no combate a esta doença.

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