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Ciência

São Tomé e Principe: Mosquito geneticamente modificado pode eliminar o paludismo

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A iniciativa contra a Malária da Universidade da Califórnia em São Tomé e Príncipe tem como principal missão contribuir para a eliminação do paludismo, através da utilização de mosquitos geneticamente modificados. Uma abordagem inovadora que pretende, a longo prazo, pode significar a eliminação da malária em São Tomé e Príncipe.

A iniciativa contra a Malária da Universidade da Califórnia em São Tomé e Príncipe tem como principal missão contribuir para a eliminação do paludismo.
A iniciativa contra a Malária da Universidade da Califórnia em São Tomé e Príncipe tem como principal missão contribuir para a eliminação do paludismo. © Cortesia Universidade da Califórnia - Iniciativa Contra a Malária em STP
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A abordagem passa pela substituição do mosquito autóctone que transmite o paludismo, por uma população de mosquitos que perde essa capacidade. O mosquito modificado é um mosquito em tudo igual ao mosquito que transmite o paludismo mas que pela modificação de genes perde essa capacidade.

Neste momento o projecto encontra-se na fase de “pesquisa sobre a biologia do mosquito em São Tomé e Príncipe, a formação e capacitação de recursos humanos e de infra-estruturas, oferta de bolsas de mestrado e de doutoramento para estudantes de São Tomé irem fazer os seus estudos no Instituto de Higiene e Medicina Tropical e a capacitação de um insectário no Centro Nacional de Endemias".

Além disso, na Universidade de São Tomé e Príncipe “temos um laboratório novo que será em breve inaugurado. Será o primeiro laboratório de biologia molecular da Universidade de São Tomé e Príncipe”, sublinhou, ao microfone da RFI, João Pinto, gestor de campo do programa da UCMI em São Tomé.

A iniciativa conta com o envolvimento comunitário, Lodney Nazaré, ponto focal para engajamento comunitário do projecto UCMI em São Tomé, explica que é necessário a educação e informação da população para dissipar dúvidas, muitas vezes, relacionadas com o mosquito geneticamente modificado: “Nas comunidades, pensam que estamos a libertar mosquitos geneticamente modificados em São Tomé e há uma certa preocupação sobre como esse organismo pode reagir à natureza.

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