A descoberta revolucionária que as células do cérebro são capazes de detectar a presença do parasita da malária no sangue, aconteceu após seis anos de investigação liderada por cientistas do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Portugal.
A malária cerebral afecta principalmente crianças com menos de 5 anos e é uma das principais causas de morte nesta faixa etária em países da África Subsariana.
Aquelas que sobrevivem são frequentemente afectadas por sequelas neurológicas debilitantes.
As conclusões do estudo abrem uma porta de esperança ao revelar novos alvos de terapias coadjuvantes que poderão travar os danos no cérebro em fases iniciais da doença e evitar sequelas neurológicas.
A RFI foi até ao Instituto Gulbenkian de Ciências, em Oeiras, para falar com Carlos Penha Gonçalves, líder do grupo Genética de Doenças que conduziu o estudo.
Carlos Penha Gonçalves começa por nos falar da preocupação de saúde que a malária cerebral representa, uma complicação grave da infecção por Plasmodium falciparum, o mais letal dos parasitas que causam malária.
Eis o link para o artigo da revista científica PNAS - Proceedings of the National Academy of Sciences:
https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.2206327119
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