São Tomé e Príncipe quer erradicar o VIH-Sida até 2030
São Tomé e Príncipe fixou 2030 como a meta para a eliminação do VIH-SIDA. As autoridades sanitárias do país estão a desenvolver esforços para travar a cadeia de transmissão sobretudo nos grupos mais vulneráveis.
Publicado a:
Ouvir - 01:23
O país dispõe de uma das taxas mais reduzidas da sub-região central africana.
São Tomé e Príncipe tem uma taxa de prevalência do VIH-SIDA de 0,5% segundo Bonifácio Sousa, coordenador do programa nacional de combate à Sida e Tuberculose.
Nos segmentos populacionais de maior risco, nomeadamente, as mulheres que comercializam o sexo, reclusos e homossexuais, a taxa de prevalência não é muito preocupante como afirma Bonifácio Sousa: «Estamos a falar da população dos homens que fazem sexo com homens, da população das trabalhadoras do sexo, dos reclusos, que têm uma prevalência de 1,4% nas trabalhadoras do sexo, uma prevalência de 2,1% na população dos homens que fazem sexo com homens, e 0,5% nos reclusos», admitiu.
O coordenador do programa nacional de combate à Sida sublinha que a problemática desta doença continua estável, em São Tomé e Príncipe, comparativamente com alguns países africanos: «Analisamos todas as cidades e podemos concluir que a problemática do VIH-Sida em São Tomé continua estável mas queremos conseguir, até 2030, eliminar o VIH-Sida em São Tomé e Príncipe», concluiu Bonifácio Sousa.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Maximino Carlos.
Correspondência de Maximino Carlos 01-12-2020
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro