Acesso ao principal conteúdo
Semana em África

Governo moçambicano longe de resolver  greve da classe médica

Publicado a:

Esta semana, o governo moçambicano acusou os médicos de não estarem a prestar os serviços mínimos. À saída da 25ª sessão do conselho de ministros, o executivo prometeu aplicar sanções. A Associação Médica reage às ameaças e garante que os médicos estão a prestar os serviços mínimos.

Associação Médica reage às ameaças e garante que os médicos estão a prestar os serviços mínimos.
Associação Médica reage às ameaças e garante que os médicos estão a prestar os serviços mínimos. © lusa
Publicidade

O presidente do Movimento Democrático de Moçambique apelou a um diálogo franco e aberto entre o governo moçambicano e a classe médica, para resolver a greve destes profissionais, iniciada em 10 de Julho. Com a paralisação de 21 dias, prorrogáveis, a classe contesta os cortes salariais com a aplicação da nova tabela e a falta de pagamento de horas extras.

Activistas moçambicanas defenderam um maior envolvimento das mulheres na vida política moçambicana. Em causa está o facto de apenas sete mulheres constarem dos mais de 100 cabeças-de-lista, aprovados este mês pelas principais forças políticas do país para as autárquicas de Outubro. A activista social moçambicana, Quitéria Guirengane, considera que da mesma forma que o número de mulheres tende a aumentar no corpo eleitoral, isto tem também de se reflectir em termos de participação e representação.

Em Angola, o grupo parlamentar da Unita, na oposição, anunciou que vai lançar no parlamento uma iniciativa de acusação e destituição do Presidente João Lourenço que, na sua óptica, subverteu o processo democrático, consolidou um regime autocrático e permitiu o aumento da corrupção entre titulares de cargos políticos dependentes dele. Mihaela Webba, deputada da Unita, explicou à RFI o que motiva esta iniciativa.

O MPLA reagiu à iniciativa anunciada na quarta-feira pela Unita no sentido de destituir o Presidente João Lourenço. Em comunicação , Rui Falcão, secretário para a Informação do Bureau Político do MPLA, qualificou o principal partido de oposição de "irresponsável" e considerou que ele pretende chegar ao poder "sem legitimação".

Em Cabo Verde, o governo está preocupado  com suspensão por parte da Rússia do acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro. O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, afirma que a suspensão vai  ter impacto significativo nos países africanos. 

O Presidente da Guiné-Bissau visitou esta semana a sede do Parlamento do país, totalmente remodelada pelos chineses. Os novos deputados, eleitos nas legislativas no passado mês de Junho, tomam posse no próximo dia 27 deste mês. Umaro Sissoco Embaló aproveitou a visita para avisar que não vai aceitar que a figura do chefe de Estado seja alvo de ataques como no passado. Lembrou que a Constituição do país lhe dá o poder de demitir o Governo ou de dissolver o Parlamento. 

Em São Tomé e Príncipe, o Conselho superior de defesa nacional decidiu exonerar algumas chefias militares. Segundo o coronel Marçal Lima as exonerações não têm a ver com os acontecimentos de 25 de Novembro do ano passado.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Ver os demais episódios
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.