Governo moçambicano acusa médicos de não cumprirem serviços mínimos
O governo acusou hoje os médicos de não estarem a prestar os serviços mínimos em algumas unidades sanitárias. Falando no final da 25ª sessão do Conselho de Ministros, o Executivo promete sanções.
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As unidades sanitárias moçambicanas ressentem-se da greve dos médicos iniciada no dia 10 de Julho e que pode durar até 21 dias ou mais, caso esta classe profissional assim o considere necessário. Do seu lado, o Governo lamenta algumas situações.
"A garantia dos serviços mínimos nas nossas unidades sanitárias é uma obrigação dos médicos grevistas decorrente principalmente da preservação da vida como um direito fundamental consagrado na nossa constituição e em outros instrumentos. Nota-se, entretanto, que os grevistas não estão a garantir a provisão dos serviços médicos em certas unidades sanitárias", declarou o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze.
Face a esta situação o Executivo está mesmo determinado a tomar medidas contra os médicos grevistas.
"Nomeadamente a possibilidade de, em função da observância de determinado número de faltas, considerar-se abandono de lugar e igualmente a instrução de processos disciplinares correspondentes a esses e a outros casos", acrescentou ainda o porta-voz.
O Governo distancia-se dos relatos de ameaças e perseguição aos médicos grevistas.
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