Moçambique: Greve afecta serviço de urgências do Hospital Central de Maputo

O Hospital Central de Maputo registou uma redução de médicos devido à greve que decorre desde segunda-feira. O serviço de urgências de adultos é o mais afectado. 

O Hospital Central de Maputo registou uma redução de médicos devido à greve que decorre desde segunda-feira. AFP - ROBERTO SCHMIDT

O Hospital Central de Maputo, maior unidade sanitária de Moçambique, é desde o primeiro dia da segunda fase da terceira greve nacional dos médicos, o local mais afectado pela paralisação. Os utentes do hospital enfrentam dificuldades no atendimento em alguns serviços.

António Costa, director clínico do Hospital Central de Maputo, sublinha que as especialidades médicas estão a ser asseguradas por médicos mais velhos e confirma que o serviço de urgências é onde se sente mais a paralisação:

As actividades estão a decorrer e estão sendo asseguradas principalmente pelos médicos especialistas mais velhos.

Em relação às urgências, é onde notamos maior redução, nas urgências de adultos no lugar de cinco balcões ou cinco médicos, estão a trabalhar dois médicos por cada turno, de forma a garantir a actividade.

A greve nacional dos médicos prossegue pelo quarto dos 21 dias programados e a classe garante que os serviços mínimos estão assegurados.