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Rússia põe em alerta máximo forças nucleares

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As tropas russas tentam conquistar a Ucrânia e estão envolvidas há seis dias em confrontos “em todas as direcções” no território do país vizinho. Vladimir Putin decidiu usar a perigosa carta da ameaça nuclear e ordenou às chefias militares que coloquem as forças nucleares da Federação Russa em alerta máximo.

Um veículo militar ucraniano nas ruas de Kiev, 28 de Fevereiro de 2022.
Um veículo militar ucraniano nas ruas de Kiev, 28 de Fevereiro de 2022. © REUTERS/Umit Bektas
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Questionado sobre as ameaças com material letal da Rússia a quem ajudar a Ucrânia, Carlos Branco, major-general na reforma e investigador do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, lembra que este cenário era previsível.

“Os países ocidentais estão a agir de forma hostil contra o nosso país na esfera económica, com as sanções ilegais que toda a gente conhece muito bem”, afirmou o Presidente russo, justificando a medida como resposta àquilo que considera serem “declarações agressivas” de representantes da NATO.

O Ocidente condena esta ordem do chefe de Estado russo quanto às armas nucleares. “Parece que o Presidente Putin está a continuar a escalar esta guerra de uma forma que é totalmente inaceitável”, reagiu a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas.

Activação do artigo 5

Caso a Aliança Atlântica for alvo de um ciberataque, então o artigo 5 - que define que um ataque a um é um ataque a todos - pode ser cativado. Parte da guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem acontecido no ciberespaço e, segundo a Reuters, há "receios de que o caos no ciberespaço resultante da invasão russa da Ucrânia se possa alastrar a outros territórios". 

Um ataque cibernético à Ucrânia pode ter impacto na vizinha Polónia (membro da NATO), fazendo com que, por exemplo, haja problemas eléctricos que resultem na morte de pacientes nos hospitais ou que haja acidentes mortais que envolvam tropas americanas alocadas pela circunstância de os semáforos deixarem de funcionar, explicou o presidente da comissão de inteligência do senado dos EUA, Mark Warner.

Segundo as Nações Unidas, mais de 660.000 refugiados fugiram do país nos últimos seis dias.

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