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Ucrânia

Coluna militar russa de mais de 60 quilometros aproxima-se de Kiev

Ao sexto dia da invasão da Ucrânia por parte da Rússia, uma coluna militar russa de mais de 60 quilómetros está a dirigir-se a Kiev, numa noite em que a cidade de Kharkiv foi fustigada por intensos bombardeamentos.

Até agora, as forças uncranianas têm conseguido resistir à invasão russa na capital.
Até agora, as forças uncranianas têm conseguido resistir à invasão russa na capital. © AFP/DANIEL LEAL
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As imagens do satélite norte-americano Maxar mostram uma coluna militar de dezenas e dezenas de veículos russos que se dirige para Kiev. Esta fila interminável de tanques e outros veículos militares parece ter como primeiro destino o aeroporto tomado pelos russos, Hostomel, ficando depois a poucos quilómetros da capital, principal alvo militar de Moscovo.

As imagens de satélite mostram ainda uma forte mobilização de forças russas, como helicopteros e tanques, na fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia. Tudo isto indica que o Kremlin prepara uma nova ofensiva após os cidadãos de Kiev, e um pouco por toda a Ucrânia, terem saído às ruas para defender as suas cidades.

Durante a noite, a cidade de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia com cerca de 1.5 milhões de habitantes, foi fortemente bombardeada pelos russos, com 11 pessoas a perderem a vida desde segunda-feira, segundo o governador da região. Já na base militar de Okhtyrka, que se situa entre Kiev e Kharkiv, terão sido mortos 70 soldados ucranianos depois de um ataque russo.

Em video-conferência com o Parlamento Europeu, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que o bombardeamento de Kharkiv é "um crime de guerra".

Já esta manhã, o ministro da Economia e das Finanças francês, Bruno Le Maire diz que vai ter reuniões com os gigantes da energia em França, TotalEnergies e Engie para falar sobre a presença destas duas empresas na Rússia. Ao mesmo tempo, a União Europeia está a estudar ligar a Ucrânia à sua rede de abastecimento energético, numa altura em que os ministros do 27 estudam cortar definitivamente o abastecimento de gás vindo da Rússia.

Há atualmente mais de um milhão de refugiados devido a este conflito, segundo as Nações Unidas.

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