Luzia Moniz: "O regime em Angola é um regime totalmente fraudulento"
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" Silenciocracia, jornabófias e outras mazelas" é o livro que Luzia Moniz lançou recentemente em Portugal. Na obra, a jornalista, socióloga, activista interseccional e pan-africanista reúne 38 artigos de opinião que escreveu. 35 destes artigos foram publicados no semanário angolano Novo Jornal.
Um livro que Luzia Moniz apresenta como sendo "contra os confinamentos políticos que isolam uns, enquanto outros, uma minoria, açambarcam a riqueza mundial, transformando países e continentes em párias, tal é o nível de desigualdade".
O olhar que a jornalista angolana lança sobre o mundo é descomplexado e acutilante, e apresenta-nos a reflexão como uma ponte para um futuro de maior justiça social.
Com os capítulos "África e Diáspora", "Género e Igualdade", "Democracia versus Autocracia", "Cultura e Identidade", "Liberdade de Imprensa" e "Mazelas de Portugal", a autora aborda temas como: a "África politicamente positiva", dando Cabo Verde como exemplo, as "inquietações" com Angola e a "liberdade de imprensa em regimes autocráticos e ditatoriais" ou as "culturas africanas", e faz a denúncia do que identifica como o "racismo estrutural, institucional, que grassa" em Portugal e os comportamentos de políticos portugueses em relação a África.
Na entrevista que a autora deu à RFI, Luzia Moniz começa por nos falar de um dos artigos de opinião que dedica a Angola. Tem como título "Totalmente fraudulento" e abre o capítulo "Democracia versus Autocracia".
O livro foi editado pela editora Perfil Criativo.
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