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Angola

Angola: Professores iniciam greve de seis dias

O Sindicato Nacional dos Professores de Angola convocou esta quarta-feira uma greve de seis dias, exigindo o reajuste salarial reivindicado há três anos. A ministra da Educação já reagiu e mostra-se aberta a negociações com a classe.

O Sindicato Nacional dos Professores de Angola convocou esta quarta-feira uma greve de seis dias, exigindo o reajuste salarial reivindicado há três anos.
O Sindicato Nacional dos Professores de Angola convocou esta quarta-feira uma greve de seis dias, exigindo o reajuste salarial reivindicado há três anos. © Francisco Paulo
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A greve nacional dos professores angolanos do ensino não universitário, que reivindicam melhores condições salariais e de trabalho, retomou esta quarta-feira, depois de ter sido suspensa em de Abril do ano passado.

O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores de Angola (Sinprof), Admar Ginguma, sublinha que a greve é uma realidade, porque os encontros mantidos com o Ministério da Educação, nos últimos três anos, não chegaram a bom porto.

“Serão cinco dias de paralisação, inicialmente, porque, infelizmente, as questões que nós vimos negociando, que constam do caderno, embora tenham sido objecto de negociação entre as partes, mas estas negociações não têm produzido os efeitos desejados”, descreve o dirigente sindical.

Para os professores, a segunda fase da greve está prevista entre os dias 6 e 16 de Dezembro e a terceira durante o mês de Janeiro.

Em reação, a ministra da Educação, Luísa Grilo, considera que não há motivos para os professores paralisarem as actividades lectivas, visto que o governo continua a trabalhar para honrar o compromisso que tem com o sindicato.

A titular da pasta assegurou, igualmente, que os canais de diálogo estão abertos para uma possível saída da crise, garantindo que algumas reivindicações do movimento sindical já ouvidas.

“Entretanto, nós continuamos a conversar com os nossos parceiros do sindicato. Nós dissemos que estão abertos a dialogar. o executivo está a trabalhar no sentido de responder às preocupações que foram apresentadas. Algumas delas já foram apresentadas e outras estão em via de solução. Mas, então, eu apelava aos meus colegas para alguma ponderação e voto de confiança, porque, efectivamente, nós estamos a trabalhar para dar solução às reivindicações que eles estão apresentar”, reconhece a governante.

Em nota, o Ministério da Educação informa que recebeu, em 2019, um caderno reivindicativo contendo 10 pontos, 7 dos quais foram resolvidos e três estão em curso, nomeadamente a monodocência, a merenda escolar e as promoções de carreira.

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