Mistida, a curta metragem do jovem realizador Falcão Nhaga, vai estar no Festival de Cinema de Cannes.
É a segunda vez na história da competição que Portugal é representado na secção Cinéfondation, uma secção competitiva dedicada a produções de escolas de cinema de todo o mundo.
Em Mistida, Falcão Nhaga, que tem raízes em Cabo Verde e Guiné-Bissau, conta a história de uma mãe imigrante (Bia Gomes) que liga ao Filho (Welket Bungué) para a ajudar a levar os sacos de compras até casa. Durante o trajecto, eles falam do futuro através do passado, evocam divergências, desilusões, rancores e ressentimentos.
Mistida foi recentemente apresentado no Festival IndieLisboa. A RFI aproveitou a ocasião para falar com Falcão Nhaga. O realizador começa por revelar como “mistida”, palavra do crioulo guineense, representa o significado multifacetado que procurou dar ao filme.
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