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Ministro da Ciência de Moçambique defende produção das vacinas em África

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A UNESCO assinala hoje 75 anos de existência, reunindo representantes dos 193 países que a constituem na sua sede, em Paris. Daniel Nivagara, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Moçambique, que está a representar o país na Conferência Geral da UNESCO, defende a produção das vacinas contra a covid-19 em África, assim como a continuação da abertura sobre o levantamento de patentes. O ministro antevê ainda o regresso às escolas em Cabo Delgado já no início de 2022.

Ministro da Ciência de Moçambique, Daniel Nivagara.
Ministro da Ciência de Moçambique, Daniel Nivagara. © Governo Moçambique
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O ministro Daniel Nivagara deu conta da evolução do processo de vacinação no país, indicando que estão aactualmente a receber a vacina as pessoas entre os 30 e os 20 anos.

"O país está num processo de vacinação, começou a dar prioridade a idades mais avançadas e agora já estamos na fase de vacinação dos indivíduos na faixa dos 30 e até dos 20 anos. Temos investigadores nacionais, o nosso ministério, a partir do Fundo Nacional de Investigação, financiou 12 projetos de investigação relacionados com a covid-19", afirmou o governante moçambicano.

O líder moçambicano frisou ainda a importância da produção das vacinas contra a covid-19 em África, a maneira mais eficaz de vacinar em massa o continente.

"É extremamente importante. À medida que vão surgindo problemas como a pandemia, a nossa comunidade científica tem de estar mobilizada para gerar estas soluções. E quando consideramos esta possibilidade de produção de vacinas a nível local, tem a vantagem de empoderar a nossa comunidade científica, criar possibilidades para maior disponibilidade e acesso da vacina a nível local e, a partir disso, maior possibilidade para resolver a vacinação em massa para todos os moçambicanos e africanos", disse Daniel Nivagara.

As aulas presenciais já recomeçaram em Moçambique após algum tempo de interrupção devido à pandemia e, no Norte de Moçambique, onde as aulas foram interrompidas devido aos ataques terroristas, as crianças devem voltar à escola já em 2022.

"Existe um plano de reconstrução de Cabo Delgado, elaborado pelo Governo e tem um horizonte temporal que permite definir aquilo que são ações imediatas a curto e longo prazo. O restabelecimento das escolas, das infra-estruturas públicas, dos hospitais, é algo urgente. O Estaodo está a trabalhar para que as crianças e os professores retornem para estas zonas o mais rápido possível. Tenho fé que o ano escolar 2022 em Cabo Delgado via ter aulas", disse o ministro.

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