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Moçambique/relações internacionais

Unesco vai apoiar governo moçambicano perante situação em Cabo Delgado

O representante da UNESCO em Mocambique está preocupado com a instabilidade e a crise humanitária provocada pelos grupos terroristas na província de Cabo Delgado.  Paulo Gomis garantiu que a organização vai continuar a trabalhar em parceria com outras agencias, para angariar ajudas para os mais necessitados. 

Crianças  do campo de deslocados de Metuge, na  província  moçambicana de Cabo Delgado, no mês de Maio  de 2021. A UNESCO vai ajudar as autoridades moçambicanas a enfrentar as dificuldades decorrentes da instabilidade provocada pelo terrorismo na região.
Crianças do campo de deslocados de Metuge, na província moçambicana de Cabo Delgado, no mês de Maio de 2021. A UNESCO vai ajudar as autoridades moçambicanas a enfrentar as dificuldades decorrentes da instabilidade provocada pelo terrorismo na região. © Liliana Henriques / RFI
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O terrorismo e as suas consequências estão a preocupar a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura(UNESCO) revela o seu representante em Mocambique, Paulo Gomis. 

A situação desencadeada pelo terrorismo em Cabo Delgado, assim comlo  outros males que apoquentam o país, leva a Unesco a reiterar a sua disponibilidade em continuar a prestar o seu contributo.

A  agência da ONU  especializada na  educação, ciência e cultura, assegurou  que perante a instabilidade provocada pelo terrorismo na província moçambicana de Cabo Delgado, mais acções serão levadas a cabo para angariar apoios para os mais de 700 mil deslocados dos ataques terroristas.

A Unesco, em conjunto com o ACNUR, continuará a prestar o seu apoio técnico e a mobilizar recursos, criando parcerias no contexto de implementação do plano quinquenal do governo moçambicano.

Paralelamente, chegou  no dia 9  de Julho de 2021 ao aeroporto de Pemba, em Cabo Delgado, o terceiro vôo da Ponte Aérea Humanitária da União Europeia transportando diversos bens oferecidos pela Itália e Portugal, para assistência às populações vítimas da violência armada e da Covid-19 em Cabo Delgado.

De notar que os primeiros dois vôos chegaram nos dias 3 e 4 de Julho a Pemba , em eventos testemunhados por representantes da União Europeia, Portugal, Itália, Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Mocambique, bem como autoridades da província. 

Correspondência de Orfeu Lisboa do dia 9 de Julho de 2021
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Correspondência de Orfeu Lisboa do dia 9 de Julho de 2021

Por outro lado, refira-se que no aspecto militar, o Ruanda anunciou hoje que vai enviar mil soldados a Cabo Delgado, para ajudar as Forças Armadas moçambicanas a lutar contra o terrorismo. "A pedido do governo de Moçambique, o governo do Ruanda  começa hoje o envio de um contigente de 1.000 elementos pertencentes às Forças de Defesa  e à Polícia Nacional do Ruanda", anunciou em comunicado o governo de Kigali. 

O contingente ruandês vai cooperar com as Forças Armadas moçambicancas e com as forças da SADC "em sectores de responsabilidade designados", indica ainda o comunicado. Este anúncio acontece pouco depois de ter sido decidido no mês passado o envio de uma força regional da SADC para o norte de Moçambique em apoio do exército moçambicano.

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