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Artes

Associação de Cinema de Cabo Verde entrega prémios a universitários

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A Associação de Cinema Audiovisual de Cabo Verde entregou esta terça-feira, 09 de Janeiro, os prémios monetários aos vencedores do concurso de filmes universitários. Em entrevista à RFI, Júlio Silvão Tavares, o presidente da Associação de Cinema Audiovisual de Cabo Verde sublinhou a importância dos prémios agora atribuídos e de ter no mesmo palco “a geração dos iniciados” e a “geração dos consagrados”, de forma a influenciar os mais novos para a área do cinema e audiovisual.

​Associação de Cinema de Cabo Verde entrega prémios a universitários.
​Associação de Cinema de Cabo Verde entrega prémios a universitários. Getty Images/Jamie Grill
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A Associação de Cinema Audiovisual de Cabo Verde entregou esta terça-feira, 09 de Janeiro, os prémios monetários aos vencedores do concurso de filmes universitários referentes ao ano lectivo de 2022/23.

Na mesma cerimónia, a ACACV distinguiu os realizadores e produtores Yuri Ceunick, Natasha Craveiro e Samira Vera-Cruz pelos feitos a nível internacional em diferentes festivais.

Em entrevista à RFI, Júlio Silvão Tavares, o presidente da Associação de Cinema Audiovisual de Cabo Verde sublinhou a importância dos prémios agora atribuídos e de ter no mesmo palco “a geração dos iniciados” e a “geração dos consagrados”, de forma a influenciar os mais novos para a área do cinema e audiovisual.

Desde há oito anos que a Associação de Cinema Audiovisual de Cabo Verde aposta na formação de jovens para a realização de filmes com telemóveis. 

Pretendemos a democratização do cinema e do audiovisual no país através do telemóvel, tendo em conta as dificuldades em adquirir equipamentos de melhor qualidade.

Na formação de 18 horas damos a noção geral de como se desenvolve uma ideia, como se faz um roteiro, como se faz um guião, como desenvolver o guião, como construir planos de filmagens, como gravar som, tudo com telemóvel.

Questionado sobre o estado do cinema cabo-verdiano, Júlio Silvão Tavares responde que o financiamento continua a ser o “calcanhar de Aquiles”.

O nosso cinema, ainda, continua a dar os primeiros passos. Nós, hoje em dia, já temos a regulamentação do mercado, com a lei do cinema.

Mas a nossa produção ainda é incipiente porque ainda temos dificuldades de financiamento que é o "calcanhar de Aquiles" no nosso país. Apesar da importância do cinema e do audiovisual em todo o processo de desenvolvimento do país e do homem, ainda não se vislumbra a possibilidade de ter, pelo menos, um carinho maior por parte dos decisores.

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