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Artes

Espectáculo “A Cidade do Café” homenageia “cidade do teatro” em Cabo Verde

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Em Cabo Verde, estreia, esta sexta-feira, no Mindelo, em São Vicente, o espectáculo “A Cidade do Café” do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo. A companhia tem 29 anos e contribuiu para o renascer do teatro na ilha, a par do festival Mindelact, em iniciativas fomentadas pelo encenador João Branco.

"A Cidade do Café" estreia esta sexta-feira, 25 de Março, no Mindelo.
"A Cidade do Café" estreia esta sexta-feira, 25 de Março, no Mindelo. © Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo
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“A Cidade do Café” é uma homenagem ao Mindelo, a cidade cabo-verdiana do teatro. O espectáculo, do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo, é o segundo de uma trilogia dedicada à cidade, a partir dos textos do cronista Rocca Vera-Cruz. Trata-se de uma comédia, um género que os mindelenses apreciam acima de tudo, e há música ao vivo, com uma cantora, percussão, um grupo de dança e uma composição musical inédita dos músicos locais Djony do Cavaco, Ivan Medina e Jotacê.

O elenco que compõe o espectáculo passa por três gerações de actores e actrizes mindelenses, como Rank Gonçalves, Fidélia Fonseca, Zenaida Medina, Janaína Alves, Lisa Fortes, Kristovan Morais, Romilda Silva, Nuno Delgado e Yanick Fortes.

A peça sobe ao palco do Centro Cultural do Mindelo a 25, 26 e 27 de Março, para fechar o mês do teatro em Cabo Verde.

Esta é a 65ª produção da companhia em 29 anos, uma vitalidade e uma resistência explicadas pelo carinho dos mindelenses pelo teatro e pela teimosia dos protagonistas do grupo, a começar pelo seu encenador, João Branco, o também director artístico do Mindelact, considerado como o maior festival de teatro da costa oeste-africana e que este ano se realiza de 4 a 13 de Novembro.

Fomos entrevistar João Branco no Centro Cultural Português do Mindelo, onde, ao final da tarde, a biblioteca se transforma em sala de ensaios. Oiça aqui a conversa que terá novo programa em breve em torno da “crioulização cénica” iniciada em Cabo Verde por João Branco. Na segunda parte, vamos descobrir como o dramaturgo francês Molière foi crioulizado e se tornou também cabo-verdiano.

12:52

Artes 23/3/2022

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