Ângelo Ferreira de Sousa é um artista português a viver em Paris, que faz das suas obras reflexos efémeros e reflexões intemporais dos tempos conturbados que se vivem. No espaço público, em exposições, em performances, através do vídeo, da fotografia ou simplesmente do desenho.
Em ano de pandemia, apesar de admitir que o trabalho de artista está particularmente "em suspenso", Ângelo Ferreira de Sousa decidiu fechar o ciclo de um projecto que começou há 13 anos, no Porto. Na altura, uma escultura pública que estava num centro comercial ao abandono e ocupado por toxicodependentes foi roubada e retalhada para fundição do bronze.
A partir dessa história, Ângelo Ferreira de Sousa e a artista Carla Cruz começaram um projecto artístico, a Associação de Amigos da Praça do Anjo, que tem feito, desde então, várias performances e reflexões sobre a arte pública e a transformação da cidade. Este ano, o projecto ganhou um concurso de financiamento da Câmara Municipal do Porto e vai programar diferentes actividades em torno do papel da arte pública.
Nesta entrevista, o artista abriu-nos as portas da sua casa para nos falar do seu percurso, dos seus temas, das suas inspirações e preocupações. Oiça aqui.
Entrevista a Ângelo Ferreira de Sousa
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