Gaza: Os 100 dias de guerra
No centésimo dia da guerra em Gaza, os ministros dos Negócios Estrangeiros do Egipto e da China apelaram a um cessar-fogo e à criação de um “Estado da Palestina” que seja membro de pleno direito da ONU. Por seu lado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu garantiu que "ninguém nos vai parar".
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O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e o homólogo egipcio, Sameh Choukri, apelaram a um cessar-fogo e à criação de um “Estado da Palestina” que seja membro de pleno direito da ONU
No centésimo dia da guerra em Gaza, os dois chefes da diplomacia pediram, num comunicado conjunto, o “fim da violência e dos combates” e ainda a realização de “uma cimeira internacional de paz para encontrar uma solução justa, global e duradoura para a questão palestiniana”.
Ontem, dezenas de milhares de pessoas reuniram-se em grandes manifestações em cidades um pouco por todo o mundo, de Washington a Amã, exigindo o cessar-fogo e o fim da guerra na Faixa de Gaza. Já os cidadãos de Israel reuniram-se para recordar que há mais de 130 reféns ainda detidos pelos militantes. No centro de Telavive, ergueram uma instalação sob a forma de um túnel subterrâneo semelhante àqueles em Gaza onde, alegadamente, estão alojados os reféns.
Os dirigentes israelitas prometem continuar a operação até que sejam libertados todos os reféns ainda detidos em Gaza e que o Hamas seja eliminado . Este sábado, em declarações a um canal de televisão, o primeiro-ministro israelita garantiu que "ninguém nos vai parar - nem Haia, nem o Eixo do Mal".
Os comentários de Benjamin Netanyahu seguem-se às audiências do Tribunal Internacional de Justiça sobre as acusações da África do Sul de genocídio israelita contra os palestinianos, uma alegação que Israel rejeita como "caluniosa e hipócrita". Os combates na faixa de Gaza já fizeram mais de 24 mil mortos.
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