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Médio Oriente

Netanyahu pede rendição imediata, Hamas quer libertações de presos palestinianos

Gaza – No Médio Oriente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu aos militantes do grupo islamita Hamas que entreguem as armas em vez de morrerem pelo seu líder. Por seu lado o movimento que administra a faixa de Gaza avisou que não serão libertados reféns sem negociações.

O primeiro-ministro israelita Benyamin Netanyahu em Jerusalém, 10 de dezembro de 2023.
O primeiro-ministro israelita Benyamin Netanyahu em Jerusalém, 10 de dezembro de 2023. AP - Ronen Zvulun
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"Digo aos terroristas do Hamas: acabou. Não morram por Sinwar. Entreguem-se já!", pediu neste passado domingo Benjamin Netanyahu. Num comunicado divulgado pelo seu gabinete, afirmou que "chegou o princípio do fim" para o grupo islamita. Acresentou que dezenas de terroristas já se tinham rendido. 

Mas o Hamas respondeu que nenhum dos reféns será libertado a menos que Israel concorde em trocá-los por prisioneiros palestinianos.

"Digo aos terroristas do Hamas: acabou. Entreguem-se já!" (Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu)

No mesmo dia, o exército israelita intensificou os ataques na Faixa de Gaza. As forças da artilharia israelita atuaram dentro do enclave palestiniano pela primeira vez desde o início da guerra, há mais de dois meses, com combates a terem lugar em praticamente todo o território.Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, mais de 18 000 pessoas morreram.

Por seu lado, as autoridades israelitas aumentaram para 430 o número de mortes nas suas fileiras desde o 7 de outubro, dia em que um ataque do Hamas a Israel causou quase 1.200 mortes. Sobre as 240 pessoas sequestradas nesse dia pelo grupo terrorista, ainda há 135 reféns no enclave palestiniano.

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