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Israel/Faixa de Gaza

Israel: Netanyahu promete usar “todo o poder” para “destruir” o Hamas

Israel e a Faixa de Gaza estão em guerra depois da ofensiva militar do Hamas este sábado, 7 de Outubro. As autoridades israelitas responderam com a  operação "Espada de ferro" e primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu  “vingar este dia sombrio”, alertando que o exército vai usar “todo o poder” para “destruir” o Hamas.

Israel e a Faixa de Gaza estão em guerra depois da ofensiva militar do Hamas este sábado, 7 de Outubro. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel vai “vingar este dia sombrio”, alertando que o exército israelita vai usar “todo o poder” para “destruir” o Hamas
Israel e a Faixa de Gaza estão em guerra depois da ofensiva militar do Hamas este sábado, 7 de Outubro. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel vai “vingar este dia sombrio”, alertando que o exército israelita vai usar “todo o poder” para “destruir” o Hamas AFP - JACK GUEZ
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As autoridades israelitas afirmaram que terminou a primeira fase da operação "Espada de ferro", a resposta de Israel aos ataques em massa feitos pelo Hamas em território israelita a partir da Faixa de Gaza.

Israel desencadeou um ataque em massa contra a Faixa de Gaza, com bombardeamentos que se prolongaram durante todo o dia de sábado e a noite de sábado para domingo, em resposta ao ataque-surpresa do Hamas, com mais de 5000 rockets que atingiram várias cidades de Israel e com a incursão de combatentes em território israelita. A artilharia israelita atingiu também o sul do Líbano, em resposta a tiros vindos desta zona.

O novo balanço aponta para 250 mortos e mais de 1500 feridos do lado de Israel, enquanto as autoridades do Hamas, na Faixa de Gaza, dizem que morreram, pelo menos, 232 palestinianos e há mais de 1700 feridos como consequência dos ataques israelitas.

Israel pormete destruir Hamas

O chefe do executivo israelita anunciou que conseguiram expulsar a maioria dos combatentes do Hamas que tinham entrado em território israelita.

Benjamin Netanyahu disse que Israel vai “vingar este dia sombrio”, alertando que o exército israelita vai usar “todo o seu poder” para “destruir” o Hamas.

EUA instam a Autoridade Palestina a restaurar a calma

O secretário de Estado dos EUA instou a Autoridade Palestiniana a restaurar a calma e a estabilidade na Cisjordânia durante um telefonema com o presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.

Antony Blinken “reiterou a condenação inequívoca dos Estados Unidos aos ataques terroristas do Hamas contra Israel e apelou a todos os líderes da região para os condenarem”, disse o porta-voz do Departamento de Estado.

Em resposta, o presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, evocou a "injustiça" feita contra os palestinianos, acrescentando que a escalada em curso se deve ao “comportamento dos colonos e das forças de ocupação israelitas, bem como à profanação de locais sagrados muçulmanos e cristãos”.

UE solidária com Israel

A União Europeia já condenou os ataques do Hamas e manifestou “solidariedade com Israel”, sublinhando que Telavive tem “o direito de se defender contra tais ataques hediondos”, declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse acompanhar as noticia, apelou ao fim da violência lembrando que " terrorismo e violência não resolvem nada".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também condenou “veementemente os ataques indiscriminados lançados contra Israel, infligindo terror e violência a cidadãos inocentes. Os meus pensamentos vão para todas as vítimas” 

O Reino Unido, Alemanha, França também já se pronunciaram, condenaram os ataques do Hamas e demonstraram-se solidários com Israel.

O Presidente português condenou esta sábado o ataque do Hamas a Israel que durou mais de uma hora e provocou pelo menos 40 mortos e mais 700 feridos.

“Portugal não pode deixar de condenar, como já o fez o Governo e também o fiz eu através de uma nota publicada no site da presidência, o ataque do Hamas a Israel”, referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa acredita que as negociações entre Israel e a Palestina ficam agora mais difíceis.

“Para quem defender uma solução que seja viável, como a que a comunidade internacional tem há muito tempo adoptada como possível e desejável, este tipo de ataques é condenável, como tem por efeito tornar mais difícil a resolução do conflito entre Israel e o Hamas”, explicou.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, condenou  firmemente o ataque que o grupo islâmico Hamas lançou contra Israel a partir da Faixa de Gaza, durante a madrugada.

"Condenamos firmemente os ataques terroristas lançados contra civis pelo Hamas hoje. Israel tem o direito de se defender", escreveu nas redes sociais o chefe da diplomacia portuguesa

Rússia pede “contenção”

O Egipto, por seu lado, alertou para as "graves consequências" de uma escalada nas tensões entre Israel e os palestinianos. Também o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou israelitas e palestinianos a "agirem razoavelmente" para evitarem uma escalada de violência.

A Rússia pediu igualmente “contenção” após os ataques e apelou a um “cessar-fogo imediato”.

As autoridades iranianas manifestaram apoio e felicitaram as milícias palestinianas pela "orgulhosa" ofensiva contra Israel. Também o partido-milícia libanês Hezbollah aplaudiu o ataque desencadeado, hoje de manhã, pelo movimento islamista palestiniano Hamas contra Israel.

Por sua vez, o coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Médio Oriente condenou hoje o ataque desta manhã do Hamas contra Israel, exortando todos a "afastarem-se do abismo" para o qual o conflito caminha.

O Brasil decidiu convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU devido à situação em Gaza

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