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Portugal/Israel

Presidente português condena ataque do Hamas a Israel

O chefe de Estado português condenou esta sábado, 7 de Outubro, o ataque do Hamas a Israel. Marcelo Rebelo de Sousa acredita que as negociações entre Israel e a Palestina ficam agora mais difíceis.

Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado português.
Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado português. TIAGO PETINGA / LUSA
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O Presidente português condenou esta sábado o ataque do Hamas a Israel que durou mais de uma hora e provocou pelo menos 40 mortos e mais 700 feridos.

“Portugal não pode deixar de condenar, como já o fez o Governo e também o fiz eu através de uma nota publicada no site da presidência, o ataque do Hamas a Israel”, referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa acredita que as negociações entre Israel e a Palestina ficam agora mais difíceis.

“Para quem defender uma solução que seja viável, como a que a comunidade internacional tem há muito tempo adoptada como possível e desejável, este tipo de ataques é condenável, como tem por efeito tornar mais difícil a resolução do conflito entre Israel e o Hamas”, explicou.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, condenou  firmemente o ataque que o grupo islâmico Hamas lançou contra Israel a partir da Faixa de Gaza, durante a madrugada.

"Condenamos firmemente os ataques terroristas lançados contra civis pelo Hamas hoje. Israel tem o direito de se defender", escreveu nas redes sociais o chefe da diplomacia portuguesa

Israel "está em guerra"

Em resposta, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu disse que o país está em guerra e que o Hamas vai “pagar um preço sem precedentes”, acrescentando que "estamos em guerra e venceremos". 

No mesmo sentido, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, avançou que o Hamas “cometeu um grave erro” e garantiu que os soldados israelitas “estão a combater o inimigo em todas as frentes”.

 Telavive já começou a contra-ofensiva, operação "Espadas de Ferro", com bombardeamentos aéreos a várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza.

 Centenas de palestinianos, essencialmente mulheres e crianças, estão a fugir da Faixa de Gaza por receio de retaliação.

UE solidária com Israel

A União Europeia já condenou os ataques do Hamas e manifestou “solidariedade com Israel”, sublinhando que Telavive tem “o direito de se defender contra tais ataques hediondos”, declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse acompanhar as noticia, apelou ao fim da violência lembrando que " terrorismo e violência não resolvem nada".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também condenou “veementemente os ataques indiscriminados lançados contra Israel, infligindo terror e violência a cidadãos inocentes. Os meus pensamentos vão para todas as vítimas” 

O Reino Unido, Alemanha, França e Portugal também já se pronunciaram, condenaram os ataques do Hamas e demonstraram-se solidários com Israel.

Rússia pede “contenção”

O Egipto, por seu lado, alertou para as "graves consequências" de uma escalada nas tensões entre Israel e os palestinianos. Também o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou israelitas e palestinianos a "agirem razoavelmente" para evitarem uma escalada de violência.

A Rússia pediu igualmente “contenção” após os ataques e apelou a um “cessar-fogo imediato”.

As autoridades iranianas manifestaram apoio e felicitaram as milícias palestinianas pela "orgulhosa" ofensiva contra Israel. Também o partido-milícia libanês Hezbollah aplaudiu o ataque desencadeado, hoje de manhã, pelo movimento islamista palestiniano Hamas contra Israel.

Por sua vez, o coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Médio Oriente condenou hoje o ataque desta manhã do Hamas contra Israel, exortando todos a "afastarem-se do abismo" para o qual o conflito caminha.

O Brasil decidiu convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU devido à situação em Gaza

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