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Israel/Faixa de Gaza

Académicos denunciam “apartheid” israelita nos territórios palestinanos

Cerca de 1500 docentes universitários de Israel e da Palestina afirmam numa carta aberta, dirigida às instituições judaicas na América do Norte, que “não pode haver democracia para os judeus em Israel, enquanto os palestinianos vivem sob um regime de apartheid”.

Cerca de 1500 docentes universitários de Israel e da Palestina afirmam numa carta aberta, dirigida às instituições judaicas na América do Norte, que “não pode haver democracia para os judeus em Israel, enquanto os palestinianos vivem sob um regime de apartheid”.
Cerca de 1500 docentes universitários de Israel e da Palestina afirmam numa carta aberta, dirigida às instituições judaicas na América do Norte, que “não pode haver democracia para os judeus em Israel, enquanto os palestinianos vivem sob um regime de apartheid”. AFP - HAZEM BADER
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 “Apartheid” é a palavra que está a provocar polémica em Israel. Em causa uma carta aberta, assinada por cerca de 1500 docentes universitários israelitas e palestinianas, dirigida às instituições judaicas na América do Norte, onde afirmam que “não pode haver democracia para os judeus em Israel, enquanto os palestinianos vivem sob um regime de apartheid”.

Os signatários da carta denunciam que os palestinianos estão privados da quase totalidade dos direitos fundamentais, nomeadamente o direito de voto e protesto.

“O povo palestiniano está privado de quase todos os direitos básicos, incluindo o direito de votar e de protestar (…) Este ano as forças israelitas mataram mais de 190 palestinianos na Cisjordânia e em Gaza e demoliram mais de 590 estruturas”, notam.

Os autores da carta falam numa “ligação directa entre o recente ataque de Israel ao sistema judiciário e a ocupação do território palestiniano”, cujo o objectivo seria “anexar mais territórios e expulsar a população palestiniana que vive nos territórios ocupado por Israel".

“Há anos que a supremacia judaica está a crescer, após ter sido consagrada pela Lei do Estado-Nação de 2018”, acrescentam.

Na carta é exigido, nomeadamente, a limitação da ajuda militar norte-americana nos territórios palestinianos ocupados e o fim da impunidade de Israel, junto das organizações internacionais.

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